João Prestes A Vigilância Sanitária do Estado notifica hoje as vigilâncias dos municípios para que recolham todo o estoque do antiinflamatório Prexige das farmácias. O remédio – na embalagem de 100 miligramas – teve a venda proibida ontem no início da noite pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) devido aos efeitos colaterais que provoca. O Prexige era ministrado em pacientes com inflamações na garganta, artrite, dor aguda e também para cólica menstrual. O problema é que o remédio pode provocar efeitos graves. Foram registrados no país oito casos em que os pacientes perderam a função renal por culpa do Prexige, informa a Anvisa. Em todo o país foram registrados 1.265 casos de reações adversas em pacientes que fizeram uso do medicamento; no mundo são 3.585 casos notificados. “As pessoas que faziam uso do medicamento precisam procurar o médico para a prescrição de nova receita. É importante também que as pessoas que tiveram reações adversas devido ao uso do remédio, informem o médico ou diretamente a Vigilância Sanitária”, pede a gerente técnica de Medicamentos e Produtos da Vigilância Sanitária do Estado, Vivian Ré Toppi. Na rede de farmácias São Bento, em Campo Grande, existem entre 150 e 200 unidades em estoque, hoje, informou a empresa, que aguarda orientação da Vigilância Sanitária para proceder o recolhimento do remédio. Por enquanto as 48 lojas foram orientadas a não vender mais o Prexige. O medicamento é oferecido em duas dosagens: de 100 e de 400 miligramas. Por enquanto está proibida a venda do Prexige de 100 miligramas, para uso prolongado. A versão em 400 miligramas está suspensa. Em todo o mundo o Prexige ainda é vendido em apenas outros cinco países. (fonte: jornal Midiamax News – 23.07.2008)

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