Após divulgação de duas mortes, de Lincoln Soares de Lima, de 2 anos e 9 meses, e Luis Gustavo, 5 anos, vítimas de meningite, em Campo Grande, a vacina contra meningocócica C, que custa de R$ 110 a R$ 120, esgotou-se ontem na maioria das clínicas e hospitais da Capital. Em busca da imunização para a filha Mariana, de 1 ano e 1 mês, Sueli do Nascimento percorreu os estabelecimentos de Saúde e, mesmo com recursos financeiros, não teve como adquirir a vacina contra Meningite Meningocócica C. “Me falaram que amanhã (hoje) chega a vacina”. No Hospital da Criança, a média é aplicação de 40 doses por mês e, no último dia 20. não havia mais nenhuma. Na clínica, de Edmar Azambuja Salles, as últimas doses foram levadas por um paciente de Camapuã e, segundo funcionários, só haverá reposição amanhã e, na Clínica da Criança e no Hospital El Kadri, os estoques estavam vazios. A situação foi ainda pior na Saúde Pública, que oferece imunização só para portadores de imunodiciências. Ontem de manhã, no Centro de Referência para imunobiológicos Especiais (Crie), no Hospital Regional, o pediatra Antônio Graciliano enfrentou superlotação. “Houve tumulto, pessoas que não têm indicação para receber a vacina também desejavam aplicá-la”, comentou. Segundo o pediatra Virgílio Gonçalves, são recomendadas aos bebês de 2 meses, 4 meses e um ano as imunizações contra Meningite Meningocócica C e também a prevenir contra meningite, pneumonia, septicemia e otite média, que são encontradas só em rede particular e custam, respectivamente, de R$ 110 a R$ 120 e de R$ 260 a R$ 270. Apesar de reduzir os riscos contra esses dois tipos de meningite, o pediatra alerta que ainda existe o perigo da doença. “A população tem que saber que a meningite pode surgir por vários tipos de bactéricas, a Pneumococo é parcialmente prevenida com a Prevenir e não 100%, contra a meningocócica, a imunização é 100% e essa é a mais perigosa, que, se ocorrer, é fatal”, explicou . (fonte: jornal Correio do Estado – 23.07.2008)

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