Médicos de diversas especialidades, professores, acadêmicos e profissionais de áreas afins interessados no conhecimento humanístico voltado para a prática médica e da saúde são esperados no V Congresso de Humanidades Médicas, que acontece de quarta a sexta-feira (2 a 4), em Goiânia (GO).

As atividades serão realizadas na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremego). O encontro, que ocorre desde 2010 sob a organização do Conselho Federal de Medicina (CFM), tem como principal objetivo estimular uma formação médica que valorize a compreensão do ser humano e todo o seu contexto.

Estão previstas discussões imprescindíveis para o aprimoramento da prática médica, como, por exemplo, oficinas simultâneas abordando tópicos como as humanidades na educação médica no mundo, medicina e espiritualidade, e arteterapia; além de apresentações e discussões sobre a epistemologia do conhecimento humanístico em medicina e sobre o chamado currículo oculto – constituído pelas experiências de formação que, sem fazer parte do currículo oficial, contribuem, de forma implícita, para o desenvolvimento de valores e aprendizagens sociais relevantes.

No segundo dia de atividades, o professor espanhol Antonio López Vega, diretor da Fundação José Ortega y Gasset – Gregorio Marañón, aborda em conferência o tema “As humanidades na formação do médico. Lições da história para aplicação no presente”. Oficinas simultâneas também abordam o tema sob a perspectiva da literatura, do cinema, da MPB, das narrativas médicas, da empatia e do estudo das humanidades.

No último dia do evento, outro tópico será abordado por Antonio López Vega: “As humanidades frente ao desafio da técnica do século XXI”. Os dois últimos dias serão marcados por intensa troca de conhecimentos através de uma sessão chamada Temas Livres. Nela, os selecionados – acadêmicos, professores e profissionais – farão uma exposição oral para todos os participantes, sobretudo de relatos de experiência e estudos qualitativos. Nesse tipo de interação, as trocas por meio de comentários dos colegas e partilha de experiências propiciam alto grau de reflexão sobre os temas abordados.

A expectativa dos organizadores é de que o V Congresso consolide o interesse da comunidade docente e discente, pois a juventude tem condições de imprimir nova qualidade na relação médico-paciente.

 
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