O presidente da Junta Administrativa da Santa Casa, Rubens Trombini, confirmou ontem que há pouco espaço para os pacientes conveniados e explicou que, no caso de falta de vagas no Centro de Terapia Intensiva (CTI), as pessoas são encaminhadas a hospitais particulares. “O paciente conveniado ou que pode pagar pelo atendimento é estabilizado e, se não há vaga na UTI, é encaminhado a hospitais particulares ou clínicas”, afirma Trombini. Hoje são 79 vagas nas UTIs da Santa Casa (adulta, pediátrica e neonatal). Ele esclareceu que O ideal seria continuar atendendo o paciente na UTI da Santa Casa, mas por falta de vaga, eles precisam ser levados a outros hospitais. “Este é o maior prejuízo porque os pacíen- precisam ser transpor tados a outros hospitais”, afirma. Trombini acredita que o principal problema é o alto número de pacientes atendidos na rede pública, principalmente vindos de cidades do interior do Estado. Hoje, 30% dos pacientes da Santa Casa são de outras cidades ou Estados. “Tínhamos de atender 70% de pacientes do SUS, mas os atendimentos chegam a 85% na enfermaria e, podem ser ainda maiores se formos calcular todos os casos de alta complexidade, chegando até a 95% em todos os setores do hospital”, afirma Trombini. O alto número de pacientes da rede pública que são atendidos na Santa Casa também influencia em problemas na arrecadação do hospital. A defasagem da tabela do SUS faz com que o governo pague valores inferiores pelos procedimentos realizados nos pacientes. (MC) (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 30.07.2008)

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