A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está revisando a legislação brasileira sobre o uso da talidomida, com base nos recentes avanços científicos relacionados ao conhecimento da substância. Os interessados têm até 14 de novembro para enviar críticas ou sugestões ao texto de novo regulamento técnico, proposto pela Consulta Pública nº 63. Desenvolvida na Alemanha Ocidental na década de 50, a talidomina foi prescrita como antiemético, no alívio de enjôos durante a gravidez. Mas, no início dos anos 60, pesquisadores descobriram que esta substância provocava malformações congênitas, principalmente nos membros superiores e inferiores, fato que obrigou sua retirada do mercado. Resultados de estudos realizados ainda na década de 60, mostraram que a talidomida tinha efeitos benéficos no tratamento da hanseníase, o que a trouxe de volta para a prescrição médica. Atualmente, no Brasil, a talidomida só pode ser usada em pacientes cadastrados nos programas governamentais, para auxiliar no tratamento de hanseníase, aids, doenças crônico-degenerativas e mieloma múltiplo. Segundo informações da Agência Saúde, o novo regulamento proposto pela Anvisa abrange o registro, a produção, a fabricação, a comercialização, a prescrição e a dispensação de produtos à base de talidomida. Entre outros itens, contempla também tópicos relacionados às indicações terapêuticas, às características das embalagens de medicamentos que contenham a substância e aos procedimentos para importação e exportação. Acesse, AQUI, a íntegra do texto. Encaminhe suas críticas e sugestões para o endereço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Gerência-Geral de Medicamentos, SEPN 515, Bloco “B”, Ed. Ômega, 1º subsolo, Asa Norte, Brasília-DF, CEP 70770-502. Se preferir, utilize o fax (061) 3448-1228 ou o e-mail med.controlados@anvisa.gov.br Fonte: Agência Saúde

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