O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), por meio de trabalho de sua área jurídica, ganhou uma ação coletiva contra a prefeitura de São Paulo em favor dos médicos servidores públicos municipais associados à entidade, que não receberam reajuste salarial entre os anos de 1995 e 2000. Esta ação contemplará aproximadamente dois mil médicos com valores corrigidos pelos anos de trabalho sem receberem o pagamento de reajuste salarial, julgado como procedente e que estava pendente com o Tribunal de Justiça desde 1995.

     O primeiro lote dos valores pagos beneficiará mais de 600 médicos com mais de 60 anos de idade. Para o presidente do Simesp, Cid Carvalhaes, esta conquista é uma satisfação para o Sindicato de Médicos de São Paulo. “Mesmo que este presente aos médicos tenha vindo muito atrasado, poder cumprir mais uma etapa na defesa dos direitos da categoria é gratificante e mostra que é possível fortalecer a luta, a reivindicatória que é inesgotável e que se renova a cada dia”.

     De acordo com o assessor jurídico do Simesp, Edson Gramuglia, havia uma lesão de direito dos médicos, o prefeito da época reduziu o índice de reajuste salarial, o que prejudicou os médicos servidores da prefeitura.

     O pagamento da ação ganha será feito por precatórios e obedecem a um regime peculiar que obedece a ordem de prioridade por idade e por doença grave, mas que não contempla o crédito integrado, apenas um percentual do crédito. Ainda haverá um segundo lote de prioridade, depois passarão a serem pagos os créditos onde não têm prioridade ou os complementares que estão sendo comprometidos hoje.

 

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