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O Conselho Federal de Medicina (CFM) realizou, nesta quinta-feira (11), em Brasília, uma solenidade para celebrar seus 80 anos de fundação. O evento reuniu autoridades políticas, representantes de órgãos reguladores e líderes médicos, reafirmando a importância do CFM na defesa da ética, na valorização profissional e na segurança dos pacientes. Entre as autoridades que compuseram a mesa de abertura estavam o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo; o senador Hiran Gonçalves; o deputado federal Zacharias Calil e a diretora da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Lenise Secchin.

Em seu discurso, o presidente José Hiran da Silva Gallo lembrou a trajetória histórica da autarquia, criada em 1945, quando o Brasil contava com apenas 23 mil médicos e 14 escolas de medicina. Hoje, são mais de 600 mil profissionais e 440 faculdades em atividade. “A missão do CFM é inegociável e atemporal: proteger a medicina brasileira, defender a ética e garantir que cada paciente seja atendido com dignidade, qualidade e segurança”, afirmou. O presidente destacou ainda conquistas históricas, como a aprovação da Lei do Ato Médico, e renovou o compromisso da instituição em defesa do exame nacional de proficiência em medicina, considerado essencial para assegurar a qualidade da formação profissional.

O senador Hiran Gonçalves ressaltou a importância da união entre entidades médicas e parlamentares na defesa das prerrogativas da profissão. Ele criticou a abertura indiscriminada de escolas de medicina e a desvalorização da residência médica, classificada como “padrão ouro” da formação, e reafirmou seu apoio à criação do exame de proficiência.

Na mesma linha, o deputado Zacharias Calil alertou para os riscos da entrada de médicos formados no exterior sem revalidação e criticou as cotas na residência médica. Ele defendeu a valorização dos profissionais que honram o juramento de Hipócrates e destacou o fortalecimento do Código de Ética Médica e a aprovação, no Congresso, de medidas importantes como a lei do ato médico e a pesquisa clínica.

Representando a ANS, Lenise Secchin frisou que a agência não poderia estar ausente em um momento de reconhecimento à medicina e à ciência. “O CFM é fundamental para manter o nível de qualificação dos profissionais de saúde. Precisamos unir esforços para assegurar a melhor formação dos médicos e entregar mais saúde e bem-estar à população brasileira”, disse.

A solenidade também foi marcada por homenagens. O presidente Hiran Gallo destacou a importância dos ex-presidentes do CFM na construção da história da instituição e agradeceu ao 2º secretário, Dr. Estevam Rivello, pelo empenho na coordenação da celebração e na organização do livro e do documentário lançados especialmente para marcar os 80 anos do Conselho.

Com forte simbolismo e apelo à continuidade da missão institucional, o evento reforçou a trajetória do CFM como guardião da boa prática médica e da ética profissional, além de projetar os desafios da próxima década para a medicina brasileira.  Além dos conselheiros federais, de ex-presidentes da entidade e de representantes dos Conselhos Regionais de Medicina, estiveram presentes na solenidade membros do Judiciário, da OAB, das Forças Armadas, do Ministério da Saúde e da Unimed. A ministra da Saúde de Portugal, Dra. Ana Paula Martins, também participou da solenidade, reforçando a dimensão internacional das comemorações.

Lançamento do livro comemorativo – Um dos momentos de destaque da solenidade foi o lançamento do livro “CFM 80 anos”, obra que resgata a história da entidade desde sua criação em 1945 até os dias atuais. Produzido a muitas mãos, o livro reúne registros, análises e depoimentos que mostram como o Conselho esteve presente nas principais mudanças da prática médica no Brasil, consolidando normas, defendendo o compromisso hipocrático e reafirmando a ética como pilar da profissão. Segundo o presidente Hiran Gallo, a publicação é “um marco histórico que celebra o passado, valoriza o presente e projeta o futuro da medicina brasileira”.

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