Na instituição de saúde, os sindicalistas verificaram que o posto da Polícia Militar conta com policiais em apenas alguns horários, deixando servidores, pacientes e familiares expostos a diversos tipos de agressões e conflitos.
“Sabemos que a população vem para ser atendida por necessidade, então é preciso garantir 24 horas de proteção para a pessoa que busca socorro médico nas unidades de saúde. O mesmo deve ocorrer com os servidores que devem se preocupar exclusivamente com a qualidade do atendimento ao paciente e não com a insegurança que hoje constatamos”, afirmou o presidente do Sindmed, José Ribamar Costa.
Para verificar a situação atual da UPA, os sindicalistas visitaram a unidade no final da manhã do domingo, em companhia do representante do MPE que ouviu as reclamações de servidores e pacientes, além da direção. Um relatório completo será encaminhado à promotoria de Saúde para que haja a averiguação dos fatos.
Ribamar Costa disse ter recebido ainda dos servidores reclamações sobre a sobrecarga de trabalho, o que deveria ser resolvido com mais contratações que estão sendo limitadas, prejudicando a população.
“Tivemos o concurso público, mas a quantidade de vagas oferecidas não é suficiente para melhorar o serviço, por isso defendemos a contratação de um número maior de especialistas. O governo do Estado precisa entender que há uma crescente demanda de atendimento”, afirmou o presidente do Sindmed.