A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), que congrega milhares de especialistas, e a Confederação das Entidades Brasileiras de Osteoporose e Osteometabolismo aliaram-se ao Ministério da Saúde para uma campanha de nacional de prevenção à osteoporose. A doença afeta 10 milhões de brasileiros e tende a crescer nos próximos anos à medida em que a expectativa de vida do brasileiro aumenta. O objetivo é incentivar a realização do exame de densiometria óssea, disponível em todo o Brasil, mas pouco procurado, e acabar com alguns mitos que cercam a doença. “Um dos mitos é que o homem não tem osteoporose e outro é que a mulher de raça negra não está sujeita ao problema”, conta o coordenador da campanha, Henrique Mota. A campanha, que será desencadeada em rádios, TVs, anúncios nos jornais e por meio de palestras educativas nos colégios e para os médicos, vai enfatizar a prevenção. “Caminhadas diárias, banho de sol no começo da manhã e no final da tarde e exercícios na academia são uma forma de evitar a doença”, ensina Mota. O médico conta que a osteoporose costuma aparecer mais cedo na mulher por causa da menopausa, mas que, após completar 60 anos, o homem também está sujeito à moléstia. “Nossa preocupação com o homem é grande, porque como ele acredita que é imune, não faz os exames. Os próprios médicos por vezes não o pedem e a osteoporose só é diagnosticada em estágio avançado”, diz ele. “A osteoporose é a perda da massa óssea além dos níveis normais”, explica o especialista da SBOT. Ele resume: “é uma doença silenciosa, não provoca dor nem sintomas”. Um sinal é a redução da altura, que o leigo considera normal numa pessoa idosa, mas que é resultado da doença, assim como a curvatura das costas. É preciso fazer o exame anualmente a partir dos 50 anos para a mulher e dos 60 para o homem. “Se a densiometria mostrar alteração, é fácil e barato controlar a doença”, insiste Mota. A recomendação é alimentar-se com mais cálcio ou tomar comprimidos, dependendo do nível, que podem ser associados com a vitamina D. Para Henrique Mota, embora a campanha conjunta com o Ministério da Saúde enfoque o tratamento da osteoporose, a grande preocupação é a prevenção. “Se conseguirmos levar à população a preocupação com a osteoporose e as medidas para que a doença não se instale, certamente vamos evitar que no futuro milhões de brasileiros sejam atingidos por uma doença tão fácil de prevenir e tão custosa de curar”. (fonte: SBOT – 21.07.2008)

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