O Ministério da Saúde comemora hoje (6) o Dia Nacional do Teste do Pezinho, procedimento que pode salvar vidas. A coordenadora do Programa Nacional de Triagem Neonatal, Tânia Marini de Carvalho, admite dificuldades na implantação de todas as fases do programa em alguns estados, pelas dimensões do território brasileiro. Entretanto, mostra-se otimista com os resultados obtidos desde o surgimento da política de triagem neonatal, em 2001. “Atualmente 80% dos 3 milhões de bebês que nascem anualmente no país têm acesso ao diagnóstico pelo teste do pezinho”, afirma. O teste é considerado pela organização do 2º Congresso Brasileiro de Prevenção em Saúde e Educação da Criança, que termina hoje (6), em Curitiba, uma das medidas mais relevantes adotadas nos últimos anos pelo Ministério da Saúde, mas para o presidente da União Nacional dos Serviços de Triagem Neonatal (Unisert), José Alcides Marton, a importância do procedimento ainda é desconhecida por boa parte da população. “O Programa Nacional de Triagem Neonatal engloba desde o diagnóstico precoce pelo teste do pezinho, até o tratamento e o acompanhamento multidisciplinar completo do portador de alguma das doenças congênitas identificadas pelo exame (fenilcetonúria, hemoglobinopatias, fibrose cística e hipotireoidismo congênito).” Ele concorda com a coordenadora do programa que por problemas de infraestrutura enfrentados nos estados, nem todas as crianças brasileiras têm acesso atualmente a todas as fases do programa. “Todas deveriam ter o mesmo serviço prestado pelo Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás.” O teste do pezinho é feito a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido. O teste foi introduzido no Brasil na década de 70 para identificar anomalias congênitas que se apresentam no nascimento. Em 2001, o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Triagem Neonatal com o objetivo de atender a todos os recém-nascidos em território brasileiro. “O Sistema Único de Saúde (SUS) paga o exame inicial, que é o teste do pezinho e os exames confirmatórios”, explicou a coordenadora do programa. Cada estado tem um serviço de referência que faz o atendimento desses pacientes. No caso do Paraná é a Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe), que está promovendo o congresso. O Programa Nacional de Triagem Neonatal é dividido em três fases. “O estado vai se organizando no atendimento, nos laboratórios e se habilitando por fases. Em todos os estado está implantada pelo menos a primeira fase, que faz a pesquisa do hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria”, explica a coordenadora. (fonte: Agência Brasil – 06.06.2009)

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