Edivaldo Bitencourt Representantes dos ministérios público Estadual,Federal e do Trabalho estudam proposta para devolver o comando da Santa Casa de Campo Grande, sob intervenção do poder público há mais de três anos, para a Associação Beneficente. Apesar de enfrentar resistência dos promotores, a entidade tenta vencer o último grande obstáculo para retomar o hospital, o maior do centro oeste, com 835 leitos, 2,2 mil funcionários e uma dívida de R$ 52,7 milhões. Segundo o procurador de Justiça, Mauri Valentim Riciotti, a proposta de Associação Beneficente será analisada amanhã pelos promotores. Apesar de classificá-la de “singela”e admitir resistência á devolução, o representante do MPE afirmou que “sempre há possibilidade de acordo”. Nesta quarta-feira, os promotores vão definir uma contraproposta para a devolução, que será encaminhada no dia 30 deste mês ao presidente da Associação Beneficente,Esacheu Nascimento. Como a intervençãopassou a ser judicial neste ano, a devolução precisará do aval do Poder Judicíario. No ano passado, o prefeito Nelsinho Trad(PMDB) sinalizou que poderia afirmar um acordo com a diretoria da entidade para declarar o fim da intervenção. No entanto, o Ministério Público ingressou com a ação civil pública e frustrou o acordo. Para ter o aval do MPE, MPF e MPT, Mauri Riciotti afirmou que a Associação Beneficente precisa de um novo modelo de gestão e ser mais transparente. Outro item é que a medida tenha o apoio dos funcionários.”A devolução só ocorrerá num clima de estabilidade e harmonia”, frisou. O contrato com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), previsto para este mês, não será empecilho. Isto porque o convênio se limita á consultoria, que estabelecerá metas e capacitará os gestores locais conforme o modelo idealizado por Nascimento. (fonte: jornal Correio do Estado – 17.06.2008)

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