Prefeitura, Ministério Público e Santa Casa de Campo Grande vão discutir na próxima semana uma nova forma de gestão para a instituição hospitalar, que desde 2005 é administrada por uma junta interventora. Conforme o presidente da junta, Rubens Trombini, ontem houve uma reunião prévia sobre a implantação de gestão profissional. “Seria uma evolução do processo. É um passo para a melhoria da gestão”, aponta. Com a gestão profissionalizada, semelhante a uma empresa, o hospital teria controle de qualidade, gastos, faturamento. “Quando você passa da administração ‘caseira’ para a gestão hospitalar profissionalizada tem mais garantias de sucesso”, enfatiza. De acordo com Trombini, em 2005, quando a junta assumiu, o objetivo era manter o atendimento, agora é preciso investir no “parque tecnológico e científico”. Segundo ele, as instituições interessadas em implantar o novo modelo de gestão vão apresentar suas propostas e serão sabatinadas. No Estado não há este tipo de serviço, que já despertou o interesse de instituições paulistas. Também na próxima semana, o hospital deve iniciar mais um processo para pagamento de dívidas, desta vez com a União. A documentação para parcelar o débito com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e Receita Federal será entregue até sexta-feira. “No início da semana vamos apresentar a proposta ao prefeito [Nelson Trad Filho] e encaminhá-la à Receita”, conta. A dívida, que no início de agosto era orçada em R$ 20 milhões, deverá ser paga em 240 meses, ou seja, pelos próximos 20 anos. O parcelamento das dívidas é considerado o último passo para que o hospital possa obter certidão negativa de débito. De posse do documento, a instituição fica liberada para convênios e pode conseguir dinheiro junto a bancos oficiais e privados. Fonte: Campo Grande News