Paulo Fernandes Após a divulgação do resultado da vistoria feita no dia 8 de maio pelo CRM (Conselho Regional de Medicina) nos principais hospitais de Campo Grande, o presidente da Junta Administrativa da Santa Casa, Rubens Trombini, afirmou que todos os equipamentos que estavam faltando na unidade foram comprados ou estão em processo de compra e deverão estar na sociedade beneficente em três meses. Entre os equipamentos, estão os quatro monitores cardíacos e quatro equipamentos que aferem a quantidade de oxigênio no sangue. “Estão todos incluídos (os equipamentos que faltam) no projeto que já está no forno para ser comprado e evidentemente não são coisas baratas. São coisas aí que deveremos investir para a Santa Casa R$ 3 milhões em equipamentos e pequenas reformas”, disse ao Campo Grande News. A compra dos aparelhos, no entanto, depende da liberação de verbas de convênios. Enquanto isso, as dívidas do principal hospital de Mato Grosso do Sul continuam elevadas. Conforme Trombini, a Santa Casa deve R$ 12 milhões a fornecedores, R$ 8 milhões para a Enersul, além de R$ 17 milhões em tributos. A dívida relacionada a tributos havia sido renegociada, e por isso a unidade hospitalar não possui restrições com Prefeitura, Estado ou União. Os R$ 17 milhões estão parcelados em 20 anos. Trombini diz que a falta de equipamentos no principal hospital de Mato Grosso do Sul é fruto de um cenário comum a todo o país. “Quando você fala falta de equipamento, você fala da ponta do iceberg de um problema da saúde do país“, afirmou. “Os outros hospitais não são diferentes”. O orçamento da Santa Casa é de R$ 6,5 milhões/mês, incluindo convênio do SUS (Sistema Ùnico de Saúde) e convênios particulares. Trombini afirma que todos os setores e todos os procedimentos estão funcionando, apesar da falta de equipamentos. Mas as cirurgias eletivas (que podem ser programadas) estão restritas. (fonte: jornal Campo Grande News – 30.05.2008)

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