O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed/RJ) vem a público denunciar a violência e a insegurança a que os profissionais de saúde do Rio de Janeiro estão expostos. O assassinato do médico Helder Dias da Costa, na noite desta sexta-feira (09), após deixar o plantão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Irajá, é mais um episódio no cenário de total falta de segurança no entorno das unidades hospitalares do Rio de Janeiro.
 
“A autoridade policial não consegue estar presente de forma ostensiva, permitindo que grupos de criminosos se organizem para agir com mais liberdade”, lamentou o presidente do sindicato, Jorge Darze.
 
O secretário de Estado de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, prometeu, durante audiência com o SinMed/RJ, no final do ano passado, intensificar o policiamento ostensivo nas unidades hospitalares do Rio de Janeiro, principalmente, nos horários de troca de plantão (início da manhã e noite).
 
“Outro fato que merece destaque são os inquéritos abertos sobre outras mortes de médicos, que até hoje não foram concluídos. Isso estimula a impunidade. Queremos que as investigações sejam competentes e conclusivas para punir os responsáveis”, disse Darze.
 
A falência dos hospitais penitenciários é outra questão preocupante, pois obriga a transferência dos presos que necessitam de assistência médica para os hospitais públicos, que são despreparados para essa finalidade.
 
“Os médicos, assim como os demais cidadãos que trabalham em horários irregulares, ficam mais expostos, principalmente quando o local de trabalho tem características que colaboram para que esses crimes aconteçam”, afirmou o dirigente.

 

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