A próxima assembleia dos médicos federais será realizada no dia 10 de março, às 19h30, no auditório Júlio Sanderson, na sede do Cremerj, na Praia de Botafogo, 228. A assembleia discutiu a situação da rede federal e a falência da política de recursos humanos. O Presidente do SinMed/RJ, Jorge Darze salientou que a maioria dos servidores está prestes a se aposentar, o governo não realiza concurso público, ameaçando entregar a rede ao setor privado, e não paga a gratificação de desempenho que os médicos recebem e que está mais baixa que as das demais categorias de nível superior. Embora tenha havido um pequeno progresso nas negociações com a União, com a suspensão do ponto biométrico e a negociação da jornada de 30 horas, a gratificação não foi majorada para se igualar com as demais categorias.
“Nossa meta, além de conseguir o reajuste dessa gratificação é também lutar pela paridade com as carreiras da seguridade social. O Ministério da Saúde hoje é o setor do governo que tem o menor salário da administração pública federal. Por todas essas situações, os médicos decidiram aderir ao movimento grevista que está em curso hoje no Rio”, ressaltou.
Às 9 horas desta quarta-feira (19), os servidores farão um ato publico na entrada no Hospital Getúlio Vargas.
A assembleia que aprovou a adesão à greve contou com a participação dos diretores do SinMed/RJ Sara Padron, Maria Cecília Rodrigues, Rosangela da Motta, Joyce Cantoni, Lauro Diniz, Jorge Luiz do Amaral (Bigu) e Eraldo Bulhões. Representando o Cremerj, além do Presidente da entidade, Sidnei Ferreira, estiveram presentes os diretores Serafim Borges, Erika Monteiro Reis, Pablo Queimadelos e Gil Simões Batista. A presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Beatriz Costa, e o presidente da Associação dos Médicos Residentes do Estado do Rio de Janeiro (Amererj), Diego Puccini, também participaram da assembleia.