João Prestes Começaram hoje as obras de reforma e readequação no Pronto Socorro da Santa Casa e não devem ficar prontas antes de dezembro. Enquanto isso, alguns setores importantes, como a emergência, foram remanejados para outro espaço e o atendimento será restrito aos casos em que o hospital é referência, como neurocirurgia, politraumas, grandes queimados, transplantes, cirurgia cardíaca, gestação de alto risco, entre outros. Com a desativação de parte do espaço físico e remanejamento, é inevitável que caia o número de atendimentos no Pronto Socorro, a porta de entrada do hospital. Atualmente, por mês são registrados 6 mil atendimentos, e enquanto durarem as obras a instituição prevê que o fluxo de pacientes seja reduzido em um terço. São duas mil pessoas por mês que deixam de ter atendimento na Santa Casa, o que deve aumentar a demanda dos outros hospitais do SUS na cidade, como o Regional e o Hospital Universitário. As obras custarão R$ 1,5 milhão, recursos do Ministério da Saúde e da Prefeitura. E acontecem em quatro etapas, para não interditar todo o Pronto Socorro e manter o atendimento. Além de reforma geral, com troca de piso, reparos nas paredes e pintura, o espaço será remodelado dentro do novo projeto de Pronto Socorro que divide os pacientes dependendo da gravidade dos casos. Na Área Vermelha, com seis leitos, serão atendidos pacientes de urgência e emergência clínica e traumática (acidentados); a Área Amarela terá oito leitos para pacientes em estado crítico e semi-crítico, já com atendimento iniciado e quadro estabilizado; Área Verde, com nove leitos para os pacientes não críticos, em observação ou internados, aguardando vaga nas unidades de internação, e Área Azul, destinada ao atendimento de baixa e média complexidade, com área de acolhimento e fluxo obrigatório, contendo recepção, consultório de Enfermagem, classificação de risco, consultório médico, Serviço Social econsultório para avaliação de especialidades. No novo Pronto Socorro da Santa Casa também haverá a área de isolamento com três leitos destinada a pacientes com doenças infecto-contagiosas, como a gripe suína, também para observação psiquiátrica. O Pronto Socorro infantil passará por intervenção idêntica, após o término das obras no Pronto Socorro geral. A reforma visa reorganizar por completo o serviço de urgência e emergência no hospital, alvo de constantes críticas de entidades médicas e do Ministério Público pela superlotação e precariedade no atendimento. O hospital quer se adequar ao programa Quali-SUS, do governo federal, que exige mais qualidade no atendimento nos serviços de Urgência e Emergência nas capitais e regiões metropolitanas. Cabe lembrar que no 5º andar prosseguem as obras de construção de 15 leitos de CTI (Centro de Terapia Intensiva), um dos gargalos do hospital, alvo de investigação da Promotoria de Defesa dos Direitos do Cidadão. O prazo para conclusão das obras era de 90 dias; o prazo vence nesse fim de mês. A Santa Casa é o maior hospital conveniado ao SUS do Estado, com 608 leitos. Além dos 6 mil atendimentos no Pronto Socorro (que cairão para 4 mil com as obras), 1,7 mil cirurgias, 2,2 mil internações, além de 3 mil atendimentos particulares e conveniados no Prontomed. (fonte: Midiamax News – 08.09.09)

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