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Guilherme Soares Dias Diariamente, centenas de pessoas procuram os postos de Saúde da Capital para realizarem exames médicos, marcar consultas para especialistas, tomar vacina ou fazer curativos. Entre os usuários a sensação é uma só: o atendimento é ruim e demorado. O problema é constante e verificado há anos pelos usuários dos sistema público de saúde, o que faz com que alguns não acreditem em melhorias. “A esperança acabou. Toda vez que vier ao posto terá de passar por filas de madrugada. Só tem promessa”, diz a dona-de-casa Maria Alves dos Santos, 43, que esperava uma consulta na Unidade Básica de Saúde da Moreninha 3. O montador de cerca elétrica Reginaldo de Souza, 34, precisou ir às 2h10 para a Unidade Básica de Saúde do Bairro Guanandi para conseguir uma consulta com um dentista. “Há uma preocupação com a infra-estrutura, mas não há investimento em profissionais”, critica. A dona-de-casa Isaura Lopes Amorim, 24, chegou às 4h40 na Unidade Básica de Saúde do Conjunto Universitária 2, para marcar pediatra para a filha Jéssica, 8 anos. “É a primeira vez que venho, mas me alertaram para vir cedo. É ruim, né?, diz, enquanto toma café da garrafa térmica que levou para enfrentar as horas de espera na fila. Já Maria de Lurdes da Silva Higa, 46, diz que a pior parte da espera é ter de ficar do lado de fora do posto. “Estamos sujeitos à friagem, meu pé ficou gelado”, diz ela, que chegou ao posto do Bairro Pioneiros às 2h50 para marcar uma consulta com ginecologista. O farmacêutico Arnaldo Canazaro, 41, trabalha em uma farmácia próxima ao posto de saúde do Jardim Monumento, e ouve reclamações frequentes de pacientes que saem da Unidade de Saúde. “As pessoas saem irritadas, principalmente por conta do tratamento dos atendentes e médicos”, relata enquanto aguarda para ser atendido na Unidade Básica de Saúde do Bairro Universitário. Na semana passada, o jornal O Estado percorreu 13 postos de Saúde para mostrar o “calvário” pelo qual as pessoas passam ao procurar os postos de saúde. Em entrevista no dia 25 de agosto, o secretário municipal de Saúde Pública, Luiz Henrique Mandetta, garantiu que o problema das filas durante a madrugada nos postos de saúde de Campo Grande começa a ser amenizado no próximo mês, quando será implantada a Central de Regulação de Vagas. (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 30.08.08)

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