O plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) fez nessa quinta-feira (28) uma homenagem ao cardiologista Luiz Nódgi Nogueira Filho, 71 anos, conselheiro pelo CRM-PI até o dia 5 de setembro passado, quando faleceu em decorrência de problemas coronários. A participação de Nódgi nas discussões e deliberações do CFM foi elogiada pelos conselheiros presentes. “Era um apaixonado pela vida e pela medicina. No plenário, sempre contribuiu para os debates com a sua percepção sobre diferentes temas”, resumiu o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Ávila.

    Formado pela Faculdade Nacional de Medicina (atual UFRJ), Nódgi era professor da Universidade Federal do Piauí, fundador da Academia Piauiense de Medicina, membro da maçonaria e conselheiro do CRM-PI desde 1973. Estava no seu terceiro mandato consecutivo como representante do estado no Conselho Federal.

     A homenagem contou com a participação da viúva de Nódgi, Conceição Nogueira, que ressaltou o apoio recebido do CFM nas duas vezes em que ohomenagem nodgi2 marido precisou ser internado em São Paulo para cuidar da saúde, em 2001 e agora, em 2013, quando ele não resistiu às complicações. “Todos vocês foram muito atenciosos com relação ao seu estado de saúde desde o início, intensificando em todos os momentos em que ele lutava contra a doença”, ressaltou Conceição.

   Durante a solenidade também foi realizado o descerramento da placa nomeando a Câmara 2, que agora se chamará Dr. Luiz Nódgi. “Com essa homenagem queremos deixar gravados o nosso agradecimento a tudo o que o Nódgi fez pelo fortalecimento do CFM e da classe médica”, afirmou Roberto d’Ávila.

    Mesmo com a saúde debilitada, Nódgi estava trabalhando em um projeto de pesquisa, que tinha como tema “Estratégias empregadas por médicos para comunicar má notícia: elaboração de uma medida e seus correlatos existenciais”. Também era aluno do curso de doutorado em bioética pela Universidade do Porto (Portugal). Exercia, na prática, um de seus pensamentos favoritos: “A vida é um caminho. O caminho não foi aberto para a indolência e para a ociosidade, mas para o movimento, que tem o endereço da eternidade”, citado por Conceição Nogueira no início da homenagem.

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