da Redação O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Marcolino Longen, disse ontem acreditar que o Senado vá rejeitar a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) sob o novo nome de CSS ( Contribuição Social para Saúde). Ele considerou absurdo a câmara dos Deputados ter aprovado o novo imposto e afirmou que o setor produtivo repudia com veemência a decisão.”Consideramos um absurdo, repudiamos com veemência a criação de novos impostos no Brasil, visto que temos uma carga tributária acima da planejada.Nos primeiros quatro meses do ano tivemos um superávit de aproximadamente R$ 31,5 bilhões e entendemos que o Governo federal não precisa do dinheiro de maisesse imposto para recompor os gastos com a saúde”, analisou Sérgio Longen, prevendo que até o fim do ano a União deve atingir quase R$ 100 bilhões em arrecadação tributária.”Logo, é uma prova de que não precisamos de mais um imposto.É uma questão de gestão nas contas públicas para que a saúde seja atendida nas suas necessidades”’ completa. Na avaliação do presidente da Fiems, apesar da aprovação no Plenário da Câmara dos Deputados, a criação da SCC ainda não está definida. “Temos certeza absoluta de que os senadores que votaram contra a prorrogação da CPMF no final do ano passado não votarão, seis meses depois, a favor de um imposto semelhante, pois se trata de um imposto que a sociedade brasileira não aceita mais”, afirmou. A respeito da nota publicada pelo setor produtivo na imprensa, para revelar como votaram os deputados federais de Mato Grosso do Sul, o empresário disse que foi apenas a forma encontrada para divulgar como se posicionaram os parlamentares do Estado.”Não concordamos com o aumento nos impostos, sejam eles federais, estaduais ou municipais e dessa forma, divulgamos os nomes e como votaram os nossos deputados federais na questão da CSS. Penso que não cometemos nenhum exagero porque o voto de nosso parlamentar é público e nos outros estados aconteceu a mesma coisa”, finalizou, destacando que os deputados não têm o que esconder. (fonte: jornal Correio do Estado 13.06.2008)

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