O transplante de órgãos e tecidos distingue-se das demais modalidades terapêuticas por ser a única cuja matéria-prima não pode ser comprada, pois, para salvar o paciente, faz-se necessário obter a doação de partes do corpo de um semelhante. A construção da cadeia de solidariedade, com o elo doador-receptor, no qual a partida de um possibilita o renascer de muitos, é tarefa complexa, que requer intensa articulação entre aqueles que necessitam de transplante, os profissionais que realizam esses procedimentos, os poderes públicos que regulamentam esses atos e a sociedade, que precisa estar sensibilizada para atender ao apelo da doação.