Osvaldo Júnior A Secretaria Municipal de Saúde não vai interferir em remanejamentos de pacientes com cirurgias agendas na Santa Casa de Campo Grande para outros hospitais que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde). “Não posso fazer esse compromisso”, admitiu na manhã de hoje (28), por telefone, o secretário de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, acerca da possibilidade de a secretaria colaborar na transferência de procedimentos. Desde meados de dezembro, esse tipo de cirurgia está suspenso na Santa Casa. As suspensões funcionam como estratégia de médicos cirurgiões, descontentes com os valores pagos pelo SUS. O secretário entende que o problema deve ser tratado individualmente, caso a caso. Conforme Mandetta, as transferências se justificariam com o agravamento do quadro clínico do paciente – se a situação exigir não mais uma cirurgia eletiva, mas clínica, o remanejamento deve ocorrer. Essa avaliação, no entanto, não seria da competência da secretaria. “A responsabilidade é do médico que está tratando o paciente”, alegou Mandetta. De acordo com ele, caberia ao médico saber se o seu paciente tem ou não condições de protelar a cirurgia. Estratégia errada “Eu acho que a luta dos médicos é legítima, mas a estratégia não está certa”, opinou o secretário. Ele concorda que os valores pagos pelo SUS precisam ser revistos, mas discorda de que suspensões de cirurgias possam ajudar a resolver o problema. Para o secretário, a frente de ação dos médicos deve passar pelo campo político, pressionando parlamentares para que alterem a lei que prescreve sobre a tabela de honorários médicos do SUS. Ele também afirmou que a Prefeitura de Campo Grande não tem condições financeiras para adotar a CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), tabela usada para o pagamento de procedimentos realizados pelos convênios. (fonte: jornal online Midiamax News – 28.01.09)

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