O Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) fará denuncia no Ministério Público sobre a optometria, atividade praticada por proprietários de óticas sem conhecimento aprofundado da medicina ocular. Segundo o CRM, há pelo menos seis empresas listadas na denúncia que chegará à Promotoria de Saúde.

    Levantamentos do Conselho indicam que várias óticas em Porto Velho cobram preços fora da realidade por exames, fazem venda casada de receita e condicionam a confecção dos óculos na mesma empresa, que também funciona ilegalmente como consultório. A denúncia constará, ainda, um suposto conluio por parte das óticas com determinados oftalmologistas. E, ainda, casos concretos de pacientes de glaucoma, doença de lenta progressão que leva até 20 anos para evoluir. A retinopatia diabética, malefícios do diabetes no olho, é outro exemplo de enfermidade ocular que, segundo o Cremero, não pode ser diagnosticada no tempo certo sem a presença de um profissional em oftalmologia.

    O Cremero lembra que a optometria não é profissão regulamentada no Brasil e os nomes que serão levados para apuração de exercício ilegal da medicina ao MPE não aparecem como acadêmicos das três únicas universidades que oferecem esse tipo de conhecimento: Brascuba, no Rio de Janeiro; Vale do Contestado, em Santa Catarina; e Ulbra, no Rio Grande do Sul.

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