Tomam posse na manhã desta terça-feira, dia 1º de outubro, os novos conselheiros federais, que passam a compor o plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) na gestão 2019-2024. A gestão será composta por 56 conselheiros entre efetivos e suplentes, incluídos os dois indicados pela Associação Médica Brasileira (AMB). Do total, 39 conselheiros exercerão o primeiro mandato no CFM, enquanto 17 foram reeleitos.
 
Os homens assumem a maioria do Pleno, com 41 representantes – enquanto as mulheres passam a ter 15 assentos – sendo oito conselheiras efetivas. A média de idade do novo colegiado do CFM é de 55 anos – com dois conselheiros na faixa de 71 a 80 anos e cinco com idade entre 30 e 40 anos.
 
Dentre as especialidades médicas reconhecidas pelo CFM, 35 fazem parte do currículo dos novos conselheiros. Cirurgia geral, Ginecologia e Obstetrícia, Medicina do Trabalho são as mais citadas: nove, seis e cinco – respectivamente. Na sequência, estão: Medicina Legal e Perícia Médica (4), Pediatria (4), Medicina Intensiva (3), Neurologia (3), Oftalmologia (3), Ortopedia e Traumatologia (3), Otorrinolaringologia (3) e Psiquiatria (3).
 
Eleições – Entre os dias 26 e 28 de agosto, médicos de todo o Brasil participaram das eleições dos novos conselheiros federais. Cada Unidade da Federação elegeu um conselheiro federal efetivo e outro suplente.
 
As regras gerais do pleito foram previstas na Resolução CFM nº 2.182/2018, cabendo aos conselhos regionais operacionalizar o processo a partir das Comissões Regionais Eleitorais (CRE), designadas pelo plenário de cada CRM. Cada grupo definiu o regramento específico, de acordo com a realidade local, com possibilidade de votação presencial, por correspondência ou mista.
 
O voto foi obrigatório para os médicos inscritos nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) e com direitos políticos e profissionais assegurados, sendo facultativo para os eleitores com mais de 70 anos.
 
Considerada a inscrição principal, 413.054 médicos estiveram aptos a votar nestas eleições para o Conselho Federal de Medicina – sendo que mais de 55% desses profissionais estão registrados nos estados do Sudeste, região com a maior concentração de médicos no Brasil, enquanto 4% estão dos estados do Norte. Os demais 166 mil médicos estão distribuídos nas outras regiões, como segue: Nordeste (16,8%), Sul (15,6%) e Centro Oeste (7,8%).
 
A tendência de feminização e juvenescimento da profissão, demonstrada na publicação Demografia Médica 2018, também é refletida no perfil eleitoral da categoria. As médicas representaram 46% dos eleitores aptos e a faixa etária predominante, nestas eleições, também foi dos médicos (de ambos os gêneros) com até 40 anos de idade (45,7%).
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