No penúltimo dia da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Rubéola, Mato Grosso do Sul imunizou até hoje (11) 74% da população de mulheres e homens entre 20 a 39 anos. Os dados apontam que o Estado possui média de imunização pouco superior à nacional, que bate os 73,44%. A diferença nos índices de vacinação entre homens e mulheres continua alta no Estado. Enquanto elas continuam dando o exemplo (como ocorreu durante todo o período de vacinação), com média de 77,27% de imunização (302.172 vacinadas em uma população de 391.044), os homens continuam deixando a Campanha para a última hora e permanecem na casa dos 70,52% (273.139 vacinados entre 387.315 aptos à imunização). Ainda não existem definições sobre possíveis prorrogações da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Rubéola. Porém, de acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Eugênio de Barros, mesmo após o término do prazo os postos de saúde de todos os municípios do Estado manterão doses de vacina e estarão autorizados a aplicá-las em homens e mulheres que ainda não foram imunizados. Quem deve se vacinar A meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Rubéola no Estado é imunizar 778.359 pessoas na faixa etária estabelecida pelo Ministério da Saúde (20 a 39 anos). Apenas as mulheres grávidas não devem tomar a vacina. Porém, mesmo quem já tomou ou teve a doença deve se vacinar. O objetivo do Ministério da Saúde com a Campanha é erradicar a rubéola e a síndrome da rubéola congênita no Brasil até 2010. Em relação à população alvo o ministério pretende vacinar 35,3 milhões de homens e 34,7 milhões de mulheres. Dos 8.407 casos de rubéola confirmados no país, em 2007, 70% corresponderam a pacientes homens. A vacinação será indiscriminada porque existe uma parcela significativa da população não vacinada suscetível à doença. Para a realização da campanha nacional estão sendo investidos quase R$ 220 milhões do governo federal. A vacina contra a rubéola faz parte do calendário de vacinação infantil. É eficiente em quase 100% dos casos e deve ser administrada em crianças aos 15 meses de vida. Quando a doença acomete crianças, as principais conseqüências para a saúde do paciente são cegueira, surdez e retardo mental. Nas mulheres grávidas, a infecção causada pelo vírus da rubéola resulta em malformação congênita no bebê – mulheres que não tiveram rubéola devem ser vacinadas antes de engravidar. (fonte: jornal online MS Notícias – 12.09.08)

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