Jacqueline Lopes O procurador da República, dos Direitos do Cidadão, Felipe Fritz Braga, informou hoje ao Midiamax que já investiga denúncias sobre a insegurança enfrentada por funcionários do HU (Hospital Universitário), em Campo Grande, e que vai analisar o último episódio que traduz o problema. Na última sexta-feira (24), durante a madrugada, um paciente de 13 anos foi vítima de abuso sexual quando dormia no quarto sozinho do hospital. Mesmo sendo direito do menino, os pais não estavam com ele naquela noite. Os plantonistas disseram para a direção do HU que a mãe deixou o paciente às 18 horas e não avisou a equipe responsável. Sobre a falta de segurança, o hospital disse ao Midiamax que o trabalho dos agentes se resume a cuidar do patrimônio da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). O caso O agressor, acompanhante que estava no quarto ao lado cuja idade é 49 anos, se aproveitou e abusou do menino. Ele foi preso pela PM (Polícia Militar), autuado em flagrante pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Segundo funcionários do hospital, o medo cerca quem ali trabalha. “A criança tem o direito de estar com a mãe.Se ela não estiver, cada quarto tem técnicos para o atendimento”, detalha um dos profissionais cujo nome foi omitido a pedido dele. De acordo com ele, os profissionais médicos, enfermeiros e técnicos o abandono toma conta do hospital. O vidro da recepção foi quebrado e a atendente agredida. Não há seguranças concursados e uma empresa terceirizada atende todo o campus da UFMS. “Hoje, pacientes vitimas de perfurações por faca e armas de fogo chegam ao hospital e casos assim não são informados à polícia”, detalha um dos profissionais que pediu para não ter o nome revelado. Os hospitais de Minas Gerais poderão ser obrigados a afixar, em local visível, aviso informando sobre o direito de crianças e adolescentes terem acompanhantes em tempo integral quando internadas, conforme estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Em caso de descumprimento, os estabelecimentos poderão ser advertidos e multados. Iniciativa nesse sentido recebeu parecer favorável na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. (fonte: jornal online Midiamax News – 27.04.09)

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