Aline dos Santos A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) tem até 16 de junho para das explicações sobre as deficiências encontradas pelo MPE (Ministério Público Estadual) durante vistoria à Unidade de Pronto Atendimento Dr. Walfrido Arruda, localizada no bairro Coronel Antonino. Embora o relatório da vistoria seja datado de 30 de abril, o ofício cobrando soluções só foi encaminhado na última sexta-feira. De acordo com a assessoria de imprensa do MPE, o período de 30 dias foi necessário para que a promotora de Justiça da Cidadania, Sara Francisco da Silva, se certificasse das informações. O relatório aponta que apesar da estrutura física seguir padrões para atender urgências e emergências, os equipamentos e corpo clínico não atendem as determinações do Ministério da Saúde. O local integra o programa Quali-SUS – que divide o atendimento nas àreas de emergências, estabilização de pacientes, enfermagem de urgência e triagem para especialistas – mas funciona como centro regional de saúde. O relatório aponta a falta de médicos intensivistas, pediatras, além da necessidade de adquirir aparelhos respiradores, eletrocardiograma, gasômetro, bomba de infusão e aparelho de radiologia móvel. O MPE também pediu a revisão na forma de abastecimento dos medicamentos, no dia da vistoria remédios como propanolol e diclofenaco estavam em falta. Outros pontos destacados foi a ampliação do serviço de odontologia, que funciona somente à noite e aos fins de semana, capacitação dos profissionais de limpeza e contratação de segurança. “Durante a vistoria foi possível presenciar a entrada de um homem, juntamente com o seu filho, pela Sala de Emergência (Setor Vermelho), onde estão os leitos de emergência, sendo que o setor é restrito à ambulâncias e ao Samu”, informa o relatório. O ofício foi encaminhado ao secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta. (fonte: jornal Campo Grande News – 02.05.2008)

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