A Sociedade Brasileira de Cardiologia promoverá uma série de orientações médicas e apresentações culturais, dança, manobras de ressuscitação, entre outros (abaixo os horários) no Parque Vila Lobos (24 de setembro), no CEU de Paraisópolis (30 de setembro) e no Metrô da Sé (6 de outubro). O evento é uma promoção do Ministério da Cultura e da SBC por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Mais informações estão disponíveis no site http://movidospelocoracao.com.br/.

As doenças cardiovasculares vitimaram mais de 250 mil pessoas no Brasil, entre 1º de janeiro e setembro deste ano, segundo o Cardiômetro (www.cardiometro.com.br), idealizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. As doenças do coração causam o dobro de mortes de todos os tipos de câncer juntos, mais do que duas vezes todos os acidentes e a violência e 6,5 vezes mais do que todas as infecções, incluindo a AIDS.

“É uma epidemia e temos que vencer essa guerra com mais cuidados ao coração”, alerta o presidente da SBC, Marcus Bolívar Malachias. Para o cardiologista, precisamos reverter esse quadro para o Brasil não se tornar, nas próximas décadas, o líder mundial em mortes por doenças cardiovasculares. “A maioria dessas mortes pode ser evitada e ajudaria muito se as pessoas praticassem atividades física, tivessem uma alimentação mais adequada, não fumassem e tomassem os medicamentos prescritos pelo médico”, resume o presidente da SBC.

O Movidos pelo Coração é o maior movimento nacional de combate às doenças cardiovasculares e está percorrendo as capitais do país com ações culturais em mídias sociais e em locais públicos. A iniciativa promove, por meio da arte, informações sobre os fatores de risco para o coração: hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes, tabagismo, obesidade, ingestão excessiva de álcool, estresse, sedentarismo, além da idade, do histórico familiar e da etnia. “Eles são conhecidos há anos, porém a maioria não os controla adequadamente e o coração sofre as consequências”, completa o diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC, Weimar Sebba Barroso.

Em 2016, as doenças do coração mataram 349.938 pessoas no Brasil. “Precisamos diminuir o ritmo do Cardiômetro e somente com a conscientização e o engajamento de todos é que iremos chegar lá”, diz o presidente da SBC.

“Apenas 32% da população reconhece as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte no Brasil, e este é um quadro extremamente preocupante”, avalia o gerente de Cardiologia da Sanofi, Antonio Laurinavicius, citando dados da pesquisa “O que o Brasileiro Sabe sobre o Colesterol”, encomendada pelo Departamento de Aterosclerose da SBC.” A pesquisa mostra que o brasileiro até sabe que é necessário medir suas taxas de colesterol, mas, contraditoriamente, apenas 15% declara saber sua taxa de LDL, colesterol ruim. Além disso, o levantamento aponta que 41% dos entrevistados não se preocupam com seu colesterol – 65% só realizou exames depois de adultos, e outros 11% nunca mediu o colesterol na vida. Entre os avaliados, apenas 11% tomam medicamento para colesterol. Em relação ao controle do colesterol, 49% desconhece que se trata de um tratamento contínuo.

Fonte: SBC

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