Sem obter respostas da Secretaria de Saúde de Montes Claros em respeito a uma série de reivindicações trabalhistas dos médicos que prestam serviço ao município, o Sindicato dos Médicos de Montes Claros e Norte de Minas – Sindmed -, convocará uma Assembleia Geral para definir ações e estado de greve para o mês de fevereiro.

 

A medida visa cobrar da Prefeitura Municipal um posicionamento e solução as reivindicações feitas em outubro de 2015 e que seguem sem respostas. Entre as demandas, melhoria da estrutura de trabalho (precária em todo o sistema de atenção à saúde) e revisão salarial, equiparando ao piso exigido pela Federação Nacional dos Médicos, de R$ 11.675,94. Atualmente o médico concursado municipal recebe R$ 2.355,93, por 20 horas semanais de trabalho, e é colocado em situações desconfortáveis e precárias de trabalho.

 

O presidente do Sindicato dos Médicos, Carlos Eduardo Pereira Queiroz, entregou em outubro do ano passado um ofício à secretária de saúde, Ana Paula de Oliveira, listando os pedidos de melhoria solicitados pelos médicos. A medida foi tomada após a reclamação de vários profissionais ligados ao município, que constataram ambientes de trabalho inadequados e a precarização salarial. 

 

Segundo Carlos Eduardo “infelizmente não obtivemos resposta quanto as nossas reivindicações. Nem se quer fomos procurados para uma nova rodada de discussões. O espaço de trabalho do médico é desumano em muitos dos casos, não oferecendo o acolhimento necessário ao paciente. Pelo bem da saúde da população e de um local digno de trabalho, é preciso que algo seja feito”, destaca.

 

A assembleia que definirá as ações a serem tomadas está marcada para o dia três de fevereiro, ainda em local a ser definido. Da reunião serão definidas a forma de condução da greve.

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