Da Agência Brasil Brasília – A Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola atingiu a meta esperada na população feminina, e vacinou 95,3% das mulheres brasileiras, entre 12 a 39 anos . Ao todo 33,7 milhões de mulheres foram imunizadas contra a doença. Mas em relação ao sexo masculino a vacinação não atingiu seu objetivo. Por isso, o Ministério da Saúde resolveu fazer uma campanha especificamente para os homens. Com o slogan Agora só falta você, que será veiculada em todo o país, o Ministério faz um apelo aos homens, com idade entre 20 a 39 anos, para se imunizar e eliminar a circulação do vírus da rubéola no país. A estimativa é de que até o dia 15 de dezembro a campanha de vacinação alcançe a meta de imunizar 95% dos homens. Uma pesquisa divulgada hoje (4) pelo Ministério da Saúde registrou que até as 10h somente 89,8% da população masculina [entre 20 e 39 anos] procurou um posto de saúde. Esse percentual corresponde a 31,2 milhões sendo que, a meta é de 34,7 milhões. Em 2007, 70% dos casos de rubéola registrados no Brasil corresponderam a pacientes do sexo masculino. Para a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Marília Bulhões, um dos motivos dos homens não procurar um posto de saúde deve-se ao fato de que eles são mais resistentes à vacinação, do que as mulheres. “Uma medida adotada pelos estados e municípios, desde outubro, foi disponibilizar alguns agentes de saúde para irem até os estádios de futebol, ensaios de escola de samba, metrôs e lojas de motocicletas, lugares em que se sabe que é possível encontrar a população masculina e oferecer a vacina”, disse. A coordenadora faz um apelo a quem ainda não se vacinou, para que compareça imediatamente a um posto de saúde. “A gente pede que o homem não espere essa vacina chegar até ele, porque em alguns lugares as equipes de agentes são pequenas e nem sempre estão disponíveis no período noturno, por exemplo, e sim que procure os postos durante o dia para tomar a sua dose, pois há vacina para todo mundo”, afirmou. Marília Bulhões reforça que, mesmo com a meta de cobertura atingida pelas mulheres, as que por algum motivo não se vacinaram ou que estavam grávidas no período da campanha, podem ser imunizadas agora contra a doença. A campanha, considerada a maior do mundo, precisa atingir a meta de 95% de cobertura, que dará direito ao país solicitar à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de erradicação da doença. (fonte: Agência Brasil – 04.12.08)

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