O Ministério da Saúde admitiu na tarde de quarta-feira (8) que errou ao informar que o Conselho Federal de Medicina (CFM) fez parte do Grupo de Trabalho que discutiu a elaboração da proposta de criação de planos populares. A errata, publicada no site do órgão e reenviada à imprensa, foi provocada após a divulgação da nota do CFM, em que reiterou sua posição contrária à proposta e desmentiu a informação de que teria participado do grupo que discutiu o tema. Confira aqui o texto retificado do MS.

O assunto repercutiu na imprensa nacional. Reportagem do Portal G1, da TV Globo, informou que que “a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde disse, por telefone, que a citação ao CFM foi um “erro de digitação” durante a elaboração da nota e que preparava uma errata para esclarecer o assunto”. Veja aqui a íntegra da notícia: CFM critica proposta de ‘plano de saúde popular’ divulgada pelo Ministério da Saúde.

CRÍTICAS – Na edição desta quinta-feira (9) do jornal A Tribuna (ES), os médicos ouvidos pela reportagem foram unânimes em afirmar que a criação de um plano de saúde popular não vai solucionar o gargalo do Sistema Único de Saúde (SUS) nem melhorar a vida da população com menor poder aquisitivo. “O Plano Simplificado não prevê cobertura de atendimentos de urgência e emergência.

Logo, não serve para nada. Nada mais é que uma forma indireta do governo federal ajudar as operadoras a recompor suas carteiras de clientes, que foi perdida com a crise financeira “, afirmou Celso Murad, conselheiro do CFM.

Já o Globo online informou que, além do CFM, a Ordem de Advogados do Brasil (OAB) também declarou ser contrária à proposta do governo federal. De acordo com a matéria, disponível em https://glo.bo/2mF2y9X, a OAB classificou como “preocupante” o fato de que a resposta do governo a um momento de “fragilidade do sistema” seja criação de planos de saúde com modalidades que não contemplam internação, urgência e nem exames de alta complexidade.

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