O Senado Federal vai realizar, no dia 7 de julho, em Brasília, uma audiência pública para discutir a situação da saúde no Brasil e o trabalho médico. O pedido para a realização da audiência foi feito por dirigentes do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro e da Federação Nacional dos Médicos. Na última segunda-feira, dia 8, Paulo Paim recebeu para uma reunião em seu gabinete o presidente da FENAM, Paulo de Argollo Mendes, e o presidente do SinMed-RJ, Jorge Darze, que sugeriram o tema ao senador. A reunião com o senador em Brasília foi marcada pelo presidente do SinMed-RJ, Jorge Darze, que agendou o encontro com Paulo Paim para apresentar as propostas da categoria médica, com o objetivo de buscar apoio do parlamentar para solucionar as questões enfrentadas pelo setor. Para o presidente da FENAM, a saúde só vai melhorar quando os governantes pararem de ver o setor como despesa, ao invés de um investimento. “A saúde pública só vai ter solução quando nós conseguirmos convencer os governantes de que saúde é um investimento e não despesa. E um dos melhores caminhos para se fazer isso é a discussão dentro do próprio parlamento”, apontou Argollo. De acordo com Jorge Darze, a situação da saúde é grave, tanto para a população, quanto para os médicos, que enfrentam condições precárias de trabalho e baixos salários. “A crise na saúde se manifesta de várias formas, mas tem uma questão desta crise que viola os chamados exercícios éticos da medicina sob vários aspectos: o da remuneração, que é baixíssimo, e o da condição de trabalho” assinalou Darze. Entre as questões a serem abordadas na audiência marcada para o dia 7 de julho estão o financiamento da saúde, a interiorização do médico, carreira de Estado, e Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). Ao fim da reunião, Paulo Argollo agradeceu a iniciativa de Jorge Darze “pelo empenho demostrado na defesa dos interesses de toda a categoria” e convidou médicos e lideranças a participarem do evento. Também participaram do encontro o secretário geral da Federação, Mário Fernando Lins, o diretor do SindMed-RJ, Jorge Luís do Amaral, e o assessor da presidência do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul, Carlos Suñol. (fonte: Fenam – 16.02.09)

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