Começa nesta quinta-feira (1) a suspensão dos atendimentos médicos a cinco planos de saúde, no Estado de São Paulo. A lista conta com os seguintes nomes: Ameplan, CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Intermédica, Notredame e Volkswagen.

 No início de agosto, a Comissão Estadual de Mobilização Médica para a Saúde Suplementar havia divulgado uma lista com 12 empresas que teriam o atendimento eletivo suspenso, na forma de rodízio de especialidades. No entanto, conforme a própria comissão, um grupo de empresas reabriu as negociações, mas parte delas teve as propostas consideradas insuficientes. Por isso, optou-se por dar mais um mês de prazo para a readequação das propostas. Caso elas não sejam aprovadas, outras empresas entrarão no rodízio de suspensão a partir de outubro.

Especialidades

Veja a lista das especialidades e as datas em que ocorrerão as paralisações:

Rodízio de paralisação do atendimento médico

Data de paralisação Especialidade

01 a 03 de setembro

Ginecologia e Obstetrícia

03 a 06 de setembro

Dermatologia

08 a 10 de setembro

Otorrinolaringologia

14 a 16 de setembro

Pediatria

16 a 19 de setembro

Cardiologia

19 e 20 de setembro

Ortopedia e Traumatologia

21 a 23 de setembro

Pneumologia e Tisiologia

28 a 30 de setembro

Cirurgia Plástica

Urgências e emergências

Vale lembrar que as urgências e emergências continuam com atendimento garantido e os protestos dos médicos terão continuidade até que todas as empresas procuradas se posicionem. Nas demais regiões de São Paulo, foram eleitas outras operadoras com maior participação em cada contexto.

O movimento estadual dos profissionais de saúde defende consulta a R$ 80 e procedimentos atualizados de acordo com a CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), inserção do índice de reajuste anual nos contratos entre médicos e empresas e fim das interferências sobre a autonomia do médico.

Somente no Estado de São Paulo, existem cerca de 100 mil médicos e 60% deles atendem planos de saúde. Cada profissional que atende os planos aceita, em média, cerca de 10 planos diferentes. A paralisação vai atingir, no estado de São Paulo, aproximadamente 10 mil médicos.

Fonte: BOL – Brasil Online

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