Médicos de diversas especialidades, como saúde do sono e estresse, foram unânimes em afirmar ontem, durante audiência pública realizada na Assembliéia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que o horário de verão só traz malefícios à população. “O Estado não merece esse castigo”, resumiu o médico oncologista Adalberto Siufi, um dos pioneiros na discussão. Para ele, é comprovado o aumento da incidência de câncer de pele o relógio dos sul-mato-grossense é adiantado em uma hora, embora não forneça estatísticas. O médico apontou levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), segundo o qual a economia de energia é da ordem de 0,8% durante o horário de verão. “É uma redução pífia e não-confiavel, devido à margem de erras, que não justifica os inúmeros transtornos”, analisa. Siufi pondera que, se à tarde as luzes são acesas depois do horário de costume, pela manhã acabam sendo ligadas mais cedo. O ginecologista e obstetra Carlos Herculano da Costa também acredita que a economia gerada em Mato Grosso do Sul com o horário de verão é muito pequena se comparada ao cenário nacional. “O fim do horário de verão aqui não levaria o Brasil ao apagão”, acredita. O Estado produz 15.222 GWH e consome somente 2.835 GWH. O horário de verão começou a ser adotado em 1784, nos Estados Unidos, durante o governo do então presidente Benjamin Franklin. Chegou ao Brasil em 1931. hoje, é adotado por 71 países. O deputado Paulo Corrêa (PR), presidenteda Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembléia, diz que será elaborada uma carta para iniciar uma mobolização política pelo fim do horário de verão. O documento será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Agora contamos com o apoio da bancada federal do Estado para intermediar uma audiência com o presidente”, afirma. (Assessoria de imprensa) (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 15.04.2008)

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