Em assembleia realizada hoje (19), na sede do Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), profissionais que atuam na rede pública da Capital, decidiram por manter a greve. A categoria aprovou ainda redução do efetivo de profissionais nas unidades de urgência e emergência, que até o momento trabalhava com 50%, e agora passará a atuar com 30%. Nos atendimentos ambulatoriais a paralisação continua em 100%.

“A classe médica continua a greve por entender que a prefeitura tem tratado com desprezo nossas reivindicações. Estamos cansados deste descaso que atinge não só a classe médica, mas todas as categorias, incluindo educação, enfermagem entre outros profissionais. Estamos sofrendo com uma administração impopular e que não tem correspondido aos anseios d sociedade, acredito que para todos os servidores está cada vez mais difícil atuar”, desabafa o presidente do Sinmed-MS, Valdir Shigueiro Siroma.

A decisão em retornar aos 30% dos atendimentos nas UPA´s e CRS´s se deu pelo descumprimento por parte da prefeitura em relação a volta imediata da gratificações. Na ocasião o Secretário Municipal de Saúde tinha firmado acordo com o sindicato junto ao Ministério Público, que haveria o retorno das gratificações e em contrapartida os médicos aumentariam o efetivo para 50% nas urgências e emergências, no entanto o combinado não foi cumprido.

Mesmo sem desempenhar suas atividades a categoria estará presente nos postos de saúde e não dispensará nenhum paciente, mantendo a mesma postura do início da greve. Outras assembleias podem acontecer e a classe médica continua aberta às negociações. “Esperamos que haja sensibilidade por parte do gestor e que possamos colocar fim a este impasse”, declara o presidente do Sinmed-MS.

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