Conforme noticiou o portal G1 de Sergipe na última quinta-feira (9), médicos sergipanos do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e servidores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) voltaram a reclamar contra as condições precárias de trabalho e dizem que nos últimos dias a situação se agravou.

    Segundo a reportagem, faltam medicamentos e materiais básicos para realização de exames. De acordo com os médicos, a situação tem interferido diretamente no atendimento aos pacientes que precisam da saúde no Estado. Os profissionais que lidam diariamente com casos graves dizem que a falta de atendimento de qualidade coloca em risco a vida de pacientes.

    ”São pacientes com patologias tratáveis e com a dificuldade de acesso a saúde, eles acabam rodando várias unidades e quando chegam até a gente que o maior hospital de complexidade, eles já chegam em um estado de deterioração que a gente acaba perdendo o paciente”, explica a médica Rosana Flora.

     As denúncias estão sendo investigadas pelo Ministério Público Estadual através da promotora, Euza Missano, que já ajuizou 15 ações civis contra o Estado e a FHS, com o intuito de resolver problemas como a falta de material.

    “Infelizmente os problemas são repetidos, eles são cíclicos. A maioria das ações diz respeito a situação de trabalho e as condições de assistência a população do Huse”, explica.

     Além das 15 ações ajuizadas, existem cerca de 30 inquéritos civis em andamento, no Ministério Público do Trabalho. Os procuradores da Fundação Hospitalar de Saúde protocolaram uma denuncia no Ministério Público do Trabalho contra as condições de trabalho na fundação. Segundo eles, a atual situação colocaria em risco a saúde dos trabalhadores.

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