Milena Crestani Dezesseis empresas disputam a licitação para fornecer equipamentos para 15 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que serão implantados na Santa Casa de Campo Grande. As propostas foram apresentadas ontem e hoje será analisada a documentação das empresas. O processo de licitação foi aberto há cerca de três meses. Segundo o secretário municipal de Saúde Pública, Luiz Henrique Mandetta, se o processo correr normalmente, ou seja, sem as empresas apresentarem recursos, a previsão é de que os equipamentos sejam fornecidos em outubro. Os equipamentos serão adquiridos por meio de convênio entre a Santa Casa e o governo estadual. No total foram licitados 41 itens diferentes necessários para instalação das unidades. São bombas de infusão, aspiradores cirúrgicos, eletrocardiógrafo e até cama hospitalar. Conforme a assessoria de imprensa da Santa Casa, ainda não há um prazo exato para instalação dos equipamentos. A implantação de mais 15 leitos de UTI no hospital deve auxiliar a resolver os problemas de superlotação, pois as unidades estavam superlotadas. O governo estadual também está licitando equipamentos para outros hospitais. O projeto prevê 20 leitos para a UTI neonatal da Maternidade. Cândido Mariano, 8 vagas de neonatal para Dourados, 15 leitos para adultos no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora de Três Lagoas. Também estão previstas 24 vagas adultas para hospitais de Dourados (Hospital Universitário e de Traumas), Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas, e Hospital Regional (HR) de Campo Grande. Os espaços para ativação dos leitos foram providenciados. Reunião Ontem pela manhã, o Ministério Público Estadual (MPE) fez uma nova reunião técnica para discutir quais medidas podem ser tomadas para resolver os problemas de superlotação nos hospitais de Campo Grande. Participaram ainda membros dos ministérios públicos Federal e do Trabalho. “O governo estadual já está providenciando soluções para resolver o problema de falta de vagas nas UTIs, entretanto, os hospitais necessitam ainda de outros equipamentos”, diz o procurador de Justiça Mauri Ricciotti, coordenador das Promotorias de Justiça da Cidadania e Direitos Humanos. Ricciotti afirmou que o MPE vai cobrar das secretarias municipais e estaduais de Saúde a aquisição de equipamentos novos. “Já solicitamos aos integrantes da Junta Administrativa uma lista dos equipamentos que precisam ser adquiridos”, afirma o procurador. (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 01.08.2008)

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