O Ialf (Instituto de Análise Laboratorial Forense), localizado na Avenida Filinto Müller, 1.530, no bairro Ipiranga, em Campo Grande (MS), é um dos 20 institutos e laboratórios distribuídos em 19 Estados que iniciaram hoje a coleta de sangue nos parentes de vítimas do acidente com o Airbus da TAM, ocorrido na noite da última terça-feira, para uma possível identificação por DNA. O aumento do número de postos de coleta e a diversificação de Estados, de acordo com a perita assistente do Núcleo de Biologia e Bioquímica do Laboratório de DNA do IC, Eloísa Auler Bittencourt, não está diretamente relacionado à residência das vítimas. “Não sabemos se há parentes de vítimas em outros Estados. Temos que facilitar ao máximo a coleta do material, sem causar mais transtornos aos familiares que já estão abatidos pela tragédia”, argumenta. O procedimento iniciado no sábado por peritos criminais especialistas em DNA do IC (Instituto de Criminalística) da Polícia Técnico-Científica e pela equipe do Imesc (Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo) já coletou 124 amostras de 84 famílias que moram no interior de São Paulo e em outros Estados, e estão hospedadas em hotéis na capital paulista. Com o material biológico coletado, os parentes que desejarem podem voltar as suas casas, sem correr o risco de ter que retornar a São Paulo para identificar o corpo da vítima, minimizando, assim, o sofrimento dos familiares. Todas as amostras de sangue retiradas das vítimas serão processadas pelo Laboratório de DNA do Ceap (Centro de Exames, Análises e Pesquisas) do Instituto de Criminalística de São Paulo. Essas amostras serão amplificadas, inicialmente, no sistema multiplex, preferencialmente com o Kit Identifiler – Applied Biosystems e analisadas na plataforma ABI. As 124 amostras-referência dos 84 parentes das vítimas que estão hospedadas em São Paulo foram coletadas em papel FTA pelos peritos do IC e do Imesc, e todos os perfis gerados, bem como as amostras para contra-prova, enviados ao Laboratório de DNA do Instituto de Criminalística para as devidas análises. A equipe de peritos de São Paulo já solicitou aos laboratórios e institutos que darão seqüência ao trabalho a partir desta segunda-feira, em outros Estados, que utilizem a mesma metodologia (Kit Identifiler), após a coleta de amostras-referência e as extrações, e enviem o material e a contra prova para o laboratório do Ceap, por Sedex. Para preencher a ficha de coleta de material biológico é preciso portar um documento de identificação comprovando o grau de parentesco e fornecer o nome da vítima. Os doadores de material biológico (sangue) para a identificação das vítimas, devem ser, preferencialmente: pai e mãe; filhos e cônjuge ou irmãos. Fonte: Midiamax News

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