O Conselho Federal de Medicina (CFM) realizou nesta quarta-feira (25) o II Fórum de Medicina Aeroespacial, que debateu a realidade dessa área de atuação. “O Fórum foi um sucesso. Participaram mais de 200 inscritos, todos os palestrantes compareceram e foram compartilhados conhecimentos acerca da medicina praticada em ambientes hipobáricos e microgravitacionais, que serão levados em conta pelo plenário do CFM na deliberação pela criação da especialidade”, avaliou o coordenador da Câmara Técnica de Medicina Aeroespacial, conselheiro Emmanuel Fortes.

O primeiro painel do II Fórum teve como tema “O que tem de peculiar a medicina em ambientes hipobáricos e microgravitacionais que pede uma formação espefícica”, proferido pela presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial, Vânia Elizabeth Melhado. Os debatedores foram o brigadeiro Flávio Xavier e o conselheiro Emmanuel Fortes. 

Em seguida, foi realizada a mesa redonda “A medicina aeroespacial no dia-a-dia dos médicos”, que teve como expositores, os representantes da Agência Nacional de Aviação Civil, Marcos Afonso e Albert Costa Rebello, que falaram, respectivamente, sobre “Gerenciamento de emergências e pandemias no aeroporto” e “Aspectos Atuais da Regulamentação de Saúde dos Aeronautas”. Já o gerente de saúde, segurança do trabalho e meio ambiente da TAM, Marco Cantero, falou sobre o “Gerenciamento Médico de Empresa Aérea – embarque de pessoa enferma”.

No horário da tarde, a primeira atividade foi a participação do estudante de engenharia da Universidade de Brasília Pedro Nehme falou sobre a sua experiência como o primeiro civil brasileiro a fazer uma viagem orbital. Em seguida, foi realizada a mesa redonda “Ações Médicas Específicas”. Os expositores foram o coronel médico Eduardo Serra Negra Camerini que falou sobre “O médico na atividade operacional aérea” e também sobre “Atendimento emergencial em aeroportos e durante voos comerciais – aspectos éticos e legais”. O tema “Atuação dos médicos no transporte aéreo de pacientes – abrangência e atuação”, foi tratado pelo médico do Hospital da Aeronáutica de Canoas (RS) Cloer Vescia Alves.

A última atividade do II Fórum foi o painel “Atividades atuais da Medicina Espacial Brasileira – Laboratório de Microgravidade”, que teve como expositora a fundadora e coordenadora do Centro de Microgravidade da PUC-RS, Thaís Russomano.

“Neste Fórum, debatemos desde as questões éticas, como a atuação de um médico em um voo de carreira ao ser informado que tem um passageiro passando mal, gestão de acidentes aéreos, até os avanços tecnológicos em ambientes microgravitacionais. Conhecimentos importantes que serão usados pelo CFM e pela Comissão Mista de Especialidades (CME) no debate sobre a criação da Medicina Aeroespacial”, conclui Emmanuel Fortes.

 
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