O impacto das mídias sociais na relação médico-paciente foi o tema da tarde do primeiro dia de atividades do II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina do Ano de 2017 (II ENCM 2017), que começou nesta quarta-feira (13), em Porto Alegre (RS), e seguirá até sexta-feira (15).

O tema foi abordado pelo médico legista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Malthus Fonseca Galvão; pelo membro da Comissão Nacional de Revisão do Código de Ética Médica, Aníbal Gil Lopes; e pelo membro da Comissão de Integração do Médico Jovem do CFM, Fernando Todt Carbonieri.

Entre as várias abordagens apresentadas, o discurso predominante foi o de que o avanço das redes sociais é irrefreável e que deve haver um movimento regulatório para que ela seja usada de maneira positiva e ética. Além disso, os participantes concordaram que, para fortalecer a relação médico-paciente, a formação humanística deve ser tão avançada quanto a formação científica. “Não devemos demonizar as tecnologias. Precisamos conviver com elas sem clima de antagonismos. Se mal utilizadas, sempre serão ruins. Por isso, formação ética é essencial, para autocensura, para saber utilizar com bom senso”, diz Aníbal Gil Lopes.

PROGRAMAÇÃO – Na quinta-feira (14), os trabalhos terão início com uma apresentação do membro da Comissão para Estudo da Transexualidade do CFM, Alexandre Saadeh, sobre o respeito à diversidade de gênero – tema também explorado pelos conselheiros do CFM, Leonardo Sérvio Luz, e do Cremers, Antônio Celso Koehler Ayub.

Na sequência, o membro da Câmara Técnica de Segurança do Paciente do CFM, João de Lucena Gonçalves, fala sobre Núcleo de Segurança do Paciente. O tema também será tratado pelos conselheiros Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti (3º vice-presidente do CFM) e Donizetti Giamberardino.
No último dia do encontro (dia 15, pela manhã), está programado um painel político com a participação do ministro Osmar Terra e da senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS).

Outra atividade prevista na programação é a apresentação sobre a atuação da Comissão de Assuntos Políticos no Congresso Nacional. A comissão faz acompanhamento regular de Projetos de Lei que tocam mais de perto o médico e o seu paciente junto aos seus relatores em ambas as casas do parlamento brasileiro.

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