lucioflavio0A possibilidade de implantação de um exame de avaliação para os estudantes de medicina e as propostas dos Conselhos de Medicina para a melhoria do ensino médico foram debatidos durante o segundo dia do I Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina (I ENCM 2019).

A primeira conferência do dia contou com a participação da diretoria de desenvolvimento da Educação em Saúde do Ministério da Educação, Rosana Leite de Melo. Para ela, é preciso criar regras em todos os cursos de graduação, entre eles o de medicina. “Temos medo de avaliações, mas estamos sendo avaliados o tempo todo. Avaliar quem estamos formando é importante para que possamos modificar a realidade, com o apoio de toda a sociedade”.

Em seguida, o coordenador da Comissão de Ensino Médico do CFM, Lúcio Flávio Gonzaga, defendeu que a avaliação dos egressos de medicina seja “formativa, devolutiva e consequente”. Em sua fala, destacou que o caminho não é punir o aluno, mas realizar avaliações seriadas que permitam ao aluno refazer sua trajetória de ensino até que seja considerado apto a exercer a profissão.

O médico criticou ainda a proliferação de escolas médicas e a extinção da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). “Este exame era um sonho de consumo par nós, mas que infelizmente não aconteceu, em função da troca de governo. Esse método pretendia avaliar de forma seriada as habilidades e atitudes do aluno e também era integrada ao Revalida”, pontuou. 

Rosana Alves, também integrante da Comissão de Ensino Médico do Conselho Federal de Medicina, endossou a importância de se implantar no Brasil um exame aos moldes da Anasem. “Queremos que escolas também sejam analisadas, não só os estudantes. E que seja ao longo do curso, e não somente ao final. Só assim poderemos avaliar de maneira justa os egressos”, afirmou.

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