A comissão da Vigilância Sanitária Estadual, que esteve ontem no HU (Hospital Universitário) de Campo Grande, recomendou a restrição de acessos de visitas e de médicos residentes aos setores onde foi encontrada a bactéria enterococcus sp. No caso, a restrição ocorre no CTI (Centro de Tratamento Intesivo) — onde o HU já suspende as internações — CTI pediátrica e clínica médica. A bactéria já foi encontrada em seis pacientes, sendo que dois apresentaram infecção resultantes do problema e todos estão isolados. Um paciente estava internado no CTI adulto, outro no pediátrico e outros dois na clínica médica. Além disso, segundo o diretor de Vigilância em Saúde, Eugênio de Barros, dois pacientes portadores da bactéria morreram no hospital. Os dois pacientes portadores da bactéria morreram em decorrência de outros problemas, conforme foi constatado pela comissão da Vigilância nos atestados de óbito. Barros explicou ainda que a bactéria não é resultado de uma infecção hospitalar e todos os casos teriam sido adquiridos foram do HU. Para garantir a segurança, somente uma equipe de funcionários está atendendo os pacientes que estão isolados por estarem com a bactéria. Segundo Barros, o HU, através da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), já havia adotado uma série de medidas para garantir a proteção dos funcionários e dos pacientes. Barros descartou a possibilidade de surto, já que a bactéria foi encontrada em setores diferentes do HU e não em todos os pacientes. A direção do HU também já solicitou os exames de cinco pacientes do CTI e de funcionários que atenderam essas pessoas. Casos da bactéria enterococcus faecalis também já foram encontrados no HR (Hospital Regional Rosa Pedrossian) na Capital. Em maio deste ano, exames confirmaram que pelo menos 20 pacientes portavam a bactéria, que também teria sido adquirida fora do hospital, segundo Barros. Barros explicou ainda que os equipamentos de proteção utilizados pelo HU estavam em ordem. O presidente do Sista (Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais do Estado de Mato Grosso do Sul), Lucivaldo Alves, já havia denunciado a falta de alguns materiais, como luvas, capotes e soro fisiológico. O diretor clínico do HU, Wilson Cantero, confirmou que chegou a faltar alguns equipamentos no hospital, mas garantiu que a situação não passou de dois dias e devido a um problema na entrega dos materiais. Cantero afirmou ainda que a falta dos equipamentos não teve nenhuma relação com os casos da bactéria. Fonte: Midiamax News

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