O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul deve se tornar um hospital de referência em alta complexidade. Para isso, desde abril de 2008, uma equipe da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), formada por 12 pessoas, realiza consultoria no local para transferir tecnologia em gestão e assistência hospitalar. Entre os profissionais que fazem parte da equipe estão: médicos, enfermeiros, advogados, administradores, arquitetos e pessoas da área de recursos humanos. A consultoria resulta de uma parceria entre a Unifesp e a Secretaria de Estado de Saúde. Roberto Bittencourt, médico e coordenador técnico da consultoria, afirma que o HR tem potencial para ser um hospital de ponta. “Precisa apenas de mais investimento na área estrutural, ”afirma. Desde que a equipe paulista chegou, aconteceram mudanças significativas nos serviços prestados à população como: a ativação do setor de hermodinâmica, em 2008, com o funcionamento de uma máquina que ficou encaixotada por mais de quatro anos; a criação do Núcleo Interno de Regulação que monitora os pacientes internados, por meio de análise do tempo de permanência no hospital, para ampliar a qualidade da assistência ao paciente e as obras de ampliação do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) adulto e neonatal – construção em andamento. Este ano está previsto um edital para reforma do Pronto Atendimento Médico (PAN), vestuário e Banco de Leite. Também serão adquiridos novos instrumentos para reiniciar a neurocirurgia, cirurgia cardíaca e ortopédica. Ainda terá a implantação de uma nova metodologia da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). O governo está investindo milhões para melhorar a estrutura e qualidade dos serviços de saúde oferecidos pelo Hospital Regional. Segundo Bittencourt, ainda este ano, o HR poderá ser um dos cinco melhores hospitais do país porque oferece todas as condições para isso. Ele diz que existem vários hospitais financiados pelos governos estaduais, mas nem todos os administradores têm a visão do executivo de Mato Grosso do Sul, disposto a investir na saúde da população. Para ser referência nacional, o Hospital Regional precisa ainda, realizar mudanças no processo do trabalho, com profissionais especializados na atuação em assistência horizontal, ou seja, permanência diária num mesmo horário com atenção integral aos pacientes. (fonte: jornal online MS Notícias – 11.02.09)

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