O Ministério da Saúde vai contratar 411 médicos para os hospitais federais do Rio de Janeiro – Andaraí, Bonsucesso, Lagoa, Ipanema, Cardoso Fontes, Servidores do Estado – além do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into). A carga horária será de 24 horas semanais, mas segundo a Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde o valor dos salários ainda estão sendo negociados com o Ministério do Planejamento. A expectativa da pasta é de que estes profissionais sejam contratados ainda este ano.

    Os contratos serão temporários, com duração de seis meses. A seleção dos profissionais será feita mediante processo seletivo simplificado, com ampla divulgação pela página do Núcleo Estadual do Rio de Janeiro (NERJ) do Ministério da Saúde – www.nerj.rj.saude.gov.br. O processo será coordenado pelo NERJ que já criou uma comissão de servidores para analisar os currículos.

    Para o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, estado que concentra o maior número de médicos federais do país, o ideal seria a realização de concurso público, uma vez que a assistência à população é permanente. “Apesar dos esforços da FENAM e do SINMED/RJ, os médicos vivem hoje a inédita e desconfortável situação de receberem gratificações inferiores às dos outros servidores federais com formações que exigem o mesmo tempo de estudo”, lamentou.

     Desde a edição da MP 568/12, a gratificação de desempenho de cerca de 50 mil médicos federais foi reduzida pelo Governo Federal e representou uma diminuição de quase R$ 2 mil nos contra-cheques. A categoria pede a equiparação da gratificação com os outros profissionais de nível superior, que não tiveram alterações salariais.

    No início do mês, uma comitiva da FENAM este reunida, em Brasília, com o líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP). O objetivo foi buscar um interlocutor no Congresso que possa defender os prejuízos dos médicos federais.

 

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