Entre 8 e 19 de março, médicos que atuam na rede de atenção à saúde deverão ser imunizados contra o vírus da influenza A (H1N1). Essa será a primeira fase de uma campanha de vacinação organizada pelo Ministério da Saúde como parte da estratégia de enfrentamento da doença. No mesmo período, também deverão ser vacinados outros trabalhadores e profissionais envolvidos diretamente na luta contra a pandemia, além da população indígena. O CFM foi chamado a participar do grupo que definiu os critérios de prioridade na vacinação. Na reunião, em 26 de janeiro, o Conselho foi representado por Carlos Vital (1º vice-presidente) e Gerson Zafalon Martins (2º secretário). A vacinação acontecerá em cinco etapas e se estenderá até 21 de maio (veja quadro abaixo). Pelo menos 62 milhões de pessoas serão imunizadas. ETAPAS DA VACINAÇÃO: 1ª fase – de 8 a 19 de março Público-alvo: médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança das unidades de saúde, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica. Também será coberta a população indígena 2ª fase – de 22 de março a 2 de abril Público-alvo: grávidas (em qualquer período de gestação), pacientes com problemas crônicos (exceto idosos, que serão chamados posteriormente) e crianças de seis meses a dois anos. Detalhe: as gestantes começam a ser imunizadas nesse período e poderão tomar a vacina em qualquer outra etapa 3ª fase – de 5 a 23 de abril Público-alvo: adultos de 20 a 29 anos 4ª fase – de 24 de abril a 7 de maio Público-alvo: idosos 5ª fase – de 10 a 21 de maio Público-alvo: adultos de 30 a 39 anos DOENÇAS CRÔNICAS PARA VACINAÇÃO: • Asmáticos (formas graves) • Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ ou terapêutica antiviral) • Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular) • Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória • Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise) • Doença hematológica (hemoglobinopatias) • Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar) • Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico) • Diabetes mellitus • Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes e adultos) • Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki) • Portadores da síndrome clínica de insuficiência cardíaca • Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular) (fonte: Ministério da Saúde – 08.03.10)

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