O coordenador-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Abrahão Salomão Filho, informou em audiência da Comissão de Seguridade Social que está sendo preparada uma portaria para criar grupos de captação de órgãos para transplantes nas principais cidades brasileiras. Segundo ele, a equipe será formada por médico, enfermeiro, assistente social e psicólogo. Esses profissionais vão receber treinamento para realizar entrevistas de captação de órgãos. “A medida vai aumentar o número de transplantes no Brasil”, disse. Abrahão Salomão Filho lembrou que a captação de órgãos no Brasil chegou a um índice baixo, inclusive se comparado a outros países da América do Sul, e que é preciso corrigir problemas. Ele ressaltou que o Sistema Nacional de Transplantes tem dez anos e funcionou bem nos primeiros seis anos – até 2003. O médico Walter Antonio Pereira, membro da Câmara Técnica de Transplantes do Conselho Federal de Medicina, lembrou que o número de transplantes vem caindo no País desde 2004. Uma das causas, segundo ele, é a falta de capacitação dos médicos para identificar a morte cerebral. Já o presidente da Associação Brasileira dos Transplantados de Fígado e Portadores de Doenças Hepáticas (Transpática), Ervin Moretti, considera que o grande problema é fazer com que o órgão chegue a quem precisa. Ele destacou que, na Espanha, são realizados 35 transplantes por milhão de habitantes por ano. No Brasil, segundo o Conselho Federal de Medicina, esse número é de 5,4 por milhão de habitantes. Moretti afirmou ainda que o número de doações de órgãos na Argentina cresceu desde que foi implantada a doação presumida no ano passado. Fonte: Portal Médico

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