Os alunos das escolas rurais terão melhores condições de saúde. O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Paulo Lustosa, lançou nesta sexta-feira,23, em Fortaleza (CE), o programa “Água na Escola”, que prevê a implantação de sistemas de abastecimento de água e instalações sanitárias com destinação adequada dos dejetos nos estabelecimentos de ensino localizados em áreas rurais. O programa vai alcançar 168 escolas, das quais 24 estão localizadas no Ceará. O lançamento será às 10h, no auditório da Coordenação da Funasa no Ceará. Na oportunidade, Paulo Lustosa assinará, também, um protocolo de intenções entre a Funasa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Fundação Banco do Brasil. A parceria tem como objetivo promover ações que possam prover as escolas de condições sócio-ambientais que proporcionem o saneamento básico sustentável. Um protocolo de cooperação técnica será ainda firmado com as Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás) para promover investimentos na área de eletrificação nas instituições de ensino atendidas pelo programa “Água na Escola”. A Funasa dispõe, este ano, de R$ 9 milhões para aplicar no programa “Água na Escola”, que vai contribuir para a redução da evasão escolar e para a elevação da capacidade de ensino e aprendizagem. No Ceará, estão sendo investidos R$ 1,1 milhão. As escolas do estado que serão atendidas pelo programa são de 13 municípios (ver lista abaixo). As ações beneficiarão cerca de 3,8 mil alunos do ensino fundamental no Ceará, além dos professores. O programa tem como principais ações a implantação ou conclusão de projeto de sistema simplificado de abastecimento de água; implantação ou recuperação das instalações sanitárias; suprimento de água por meio de chafariz (pontos de água tratada) em comunidades próximas à escola; e desenvolvimento de ações de educação em saúde e mobilização social, para dar sustentabilidade às obras. Terão prioridades as escolas públicas do ensino fundamental localizadas em vilas, distritos e aglomerados populacionais com viabilidade hídrica, com existência de sistema de abastecimento de água ou instalações sanitárias com possibilidade de recuperação ou aproveitamento, localizadas em municípios da região do semi-árido, com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ou que estão em áreas vulneráveis (assentamentos de reforma agrária, reservas extrativistas e comunidades remanescentes de quilombos).

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