Panelas velhas, bandejas de aço inox enferrujadas, falta de funcionários e espaço reduzido. Esse é o cenário da cozinha do Hospital Universitário (HU). A situação já havia sido mostrada pelo jornal O Estado no dia 5 de março deste ano. Na época, o diretor-administrativo em exercício do Hospital Universitário, Antônio Carlos Machado, afirmou que havia projeto para ampliação do setor e de substituição das bandejas. No entanto, a situação de precariedade persiste. O setor de nutrição prepara, em média, mil refeições por dia para os pacientes do hospital. No setor’ de costura, que fabrica e reforma capas de colchões, lençóis e aventais, o espaço é reduzido e sem ventilação, o que provoca condições insalubres para as seis funcionárias do local. “Vivemos tossindo e com rnite por conta do pó das roupas”, reclama uma delas. Desde 1987, o setor funciona com os mesmos equipamentos, sem manutenção. A laje do teto da costura está caindo, assim como acontece no setor de pediatria. No local, isopores foram colados com fita adesiva para tentar amenizar o problema. Na entrada ‘da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal, o mofo toma conta do teto. Um dos pediatras que trabalha no local diz que os equipamentos de ventilação mecânica utilizados são cedidos pelo governo do Estado. “Temos insuficiência de materiais permanentes”, aponta. Lavanderia A lavanderia também enfrenta problemas. Duas das cinco máquinas do setor l estão quebradas. Uma delas era a única que centrifugava as roupas e lavava 100 quilos de uma só vez, enquanto as outras lavam apenas 50 ‘ quilos de roupas. “Faz dois anos que está quebrada. Ninguém arruma”, diz uma funcionária do setor. Quatro dos cinco equipamentos estão no hospital há pelo menos 20 anos e estão enferrujados. A falta de equipamentos e número reduzido de funcionários faz com que, em alguns dias, as roupas do HU sejam enviadas para serem lavadas no Hospital Regional. (HR). “O setor está defasado. Trabalhamos como camelos”, afirma uma funcionária, lembrando que precisa conviver com o barulho das máquinas e com a falta de ventilação. (GSD). (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 01.08.2008)

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