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“O Futuro da Medicina Começa no Ensino: Qualidade e Segurança como Missão do CFM” será o tema do I Fórum do CFM e Escolas Médicas, marcado para os dias 18 e 19 de novembro, na sede do CFM, em Brasília. O evento vai reunir médicos, professores, conferencista internacional e representantes de outros conselhos de classe para debater a realização de um exame de proficiência para os recém-formados dos cursos de medicina.

A programação completa e o link de inscrição podem ser acessados AQUI.

“Será uma oportunidade única para analisarmos o papel do CFM, do Ministério da Educação (MEC) e das escolas médicas na formação e avaliação do médico brasileiro”, afirma o – Coordenador da Comissão de Ensino Médico e responsável pela organização do Fórum, conselheiro federal Alcindo Cerci Neto.

Programação – O Fórum vai começar, na tarde do dia 18, com a conferência “Autorização e Supervisão de cursos e o Exercício profissional da medicina: Por que quem regula o ensino médico não pode avaliar o seu egresso? Aplicando o princípio da segregação das funções”, a ser proferida pela médica americana Andrea Anderson, diretora da Federation of State Medical Board (FSMB), entidade nos Estados Unidos equivalente ao CFM.

Em sua fala, ela vai mostrar como funciona o sistema de avaliação nos Estados Unidos, explicando como é a aplicação do princípio da segregação de funções e como ocorre a separação entre a regulação estatal e a avaliação profissional. “A experiência dos EUA mostra que apenas órgãos autônomos liderados pela profissão médica podem garantir avaliação isenta, voltada à proteção da sociedade”, explica Diogo Sampaio.

Em seguida, será realizada a mesa-redonda “O Exame Nacional de Suficiência/Proficiência: construção, formato e impacto esperado para a sociedade”, que vai debater os seguintes temas: “Legitimidade do CFM em avaliar o médico – o papel dos conselhos profissionais e o exemplo da OAB”, “Formato e viabilidade da prova – modelos possíveis, avaliação por competências e simulação realística” e “Equidade regional e redução de desigualdades – o exame pode garantir médicos igualmente preparados em todas as regiões do país” e “O exame como instrumento de proteção ao cidadão – foco na segurança do paciente.  Já estão confirmado, como palestrantes, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti; o professor da Faculdade de Medicina da USP Gerson Alves e o diretor da Federação Médica Brasileira (FMB) Edmar Fernandes.

Em seguida, Andrea Anderson dará uma nova conferência, que abordará o tema “Licenciamento médico no mundo: exames, especialização obrigatória e recertificação”. Na ocasião, ela vai mostrar como países como EUA, Austrália e Canadá estruturam a certificação profissional como garantia de qualidade e segurança da população. A conferência seguinte serão sobre “Diretrizes Curriculares de Medicina e a Resolução 2416/2024: Discussão Construtiva e os Desafios Regulatórios para a Qualidade da Formação Médica”.

Na tarde do dia 18 haverá ainda um painel com lideranças estudantis, que vai debater o papel dos conselhos de medicina na graduação, na residência médica e na pós-graduação.

Fiscalização – A primeira atividade do dia 19 serão as palestras “A Fiscalização da Formação Médica: o papel do DEFIS e os novos instrumentos de monitoramento do ensino médico”,  “Ecossistema de Comissões de Ensino Médico: integração, governança e sinergia entre CFM e CRMs” e “A responsabilidade do coordenador: pilar da qualidade e da acreditação – Princípios da Resolução CFM 2434/2025”, a serem proferidas por conselheiros federais.

Em seguida, está prevista a mesa-redonda “O Ensino Médico e o Sistema Conselhal: autonomia universitária e deveres regulatórios”, que será dividida nos seguintes palestras, “Autonomia universitária x supervisão conselhal – limites e interações  colaborativas”, a ser apresentada pelo ex-ministro da Educação Victor Godoy Veiga; “Campos de Estágio e Ato médico: Responsabilidade compartilhada entre MEC, CFM e instituições de ensino”, a ser apresentada pelo professor de medicina da Unifacisa (PB) Guilherme Veras Mascena, “A Resolução CFM 2.434/2025 – Aplicabilidade e Limites” e   “A avaliação de desempenho clínico na Residência Médica e a interface com CFM e AMB”, que serão apresentadas, respectivamente, pelos conselheiros federais Alcindo Cerci Neto e Eduardo Jorge da Fonseca. a ser

Ainda está prevista uma palestra interativa com o coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário do Espírito Santo, Hélio Angotti Neto, que vai falar sobre “Interfaces éticas e regulatórias entre o professor de medicina e o ato médico. O Ato Médico do professor tem peculiaridades?” e a conferência de encerramento, que será proferida pelo coordenador do curso de medicina da UNIFENAS – BH, José Maria Peixoto, o qual ficará responsável por falar sobre “Exame de Proficiência e Competências Médicas: caminhos para a qualidade e a equidade na formação”.

“O objetivo do CFM com este evento é demonstrar como uma prova de proficiência pode assegurar que as competências médicas, que analisam conhecimentos e habilidades, estejam presentes em todos os egressos. Tendo sempre em mente que o mais importante é a proteção do cidadão, a equidade regional e a redução das desigualdades da assistência em saúde”, reforça Alcindo Cerci.

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