A redução no número de leitos nos hospitais da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), a falta de materiais e de profissionais preocupa o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS). De acordo com o presidente do SIMERS e da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Paulo de Argollo Mendes, apesar de os trabalhadores suspenderem a paralisação no Mário Totta, em Tramandaí, os médicos continuam enfrentando condições precárias no local. Nesta quinta-feira, 11/12, apenas um pediatra atendia na emergência, na internação pelo SUS e ainda na UTI neonatal. “É uma responsabilidade muito grande nas mãos do profissional, que está sobrecarregado”, afirma Argollo. Devido ao atraso salarial, médicos que prestam serviços no único hospital de Tramandaí, litoral gaúcho, interromperam os contratos, em busca de outras formas para garantir renda. A Ulbra pagou o referente a outubro para os plantonistas, mas os demais profissionais receberam somente até setembro. “Nos quatro hospitais do complexo da universidade, não se sabe ao certo quem recebeu e quando, e isso gera uma instabilidade no grupo”, destaca o presidente do SIMERS e da FENAM. Nesta quarta-feira, 10, apenas 30% dos trabalhadores de saúde estavam atuando nos hospitais Independência e Luterano, na Capital, e no Universitário, em Canoas. A paralisação é por tempo indeterminado e reivindica o pagamento dos salários de parte de setembro, outubro, novembro e a primeira parcela do 13º. Segundo Paulo de Argollo Mendes, “o SIMERS apóia a mobilização, pois são pessoas que têm na Ulbra sua única fonte de renda. Sem estes profissionais, o trabalho dos médicos fica impossibilitado”. (fonte: FENAM – 12.12.08)

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