“Algumas doenças de pele costumam piorar quando o portador está tenso, ansioso ou aborrecido. É aconselhável substituir o medicamento, quando deixa de fazer o efeito desejado, ou buscar tratamento multidisciplinar, com dermatologistas, psicólogos e endocrinologistas”, recomenda a dermatologista Patrícia Aguiar, do Departamento de Psicodermatologia da SDRJ. Menos estresse Segundo Patrícia, o recém-inaugurado núcleo propõe nova abordagem. A função do profissional será analisar integralmente o paciente para identificar se a doença de pele apresentada tem influência psicológica ou puramente dermatológica. Casos mais comuns são de jovens com problemas de acne em época de vestibular, ou adultos com herpes labial quando perdem o emprego. A estudante Ana Cláudia Rocha de Sá, 21 anos, penou para se livrar de irritações na pele dois braços. Para ela, não foi difícil identificar a causa: vestibular. As bolinhas só desapareceram depois que ela recorreu a um médico homeopata, que receitou florais de Bach. “Na época, eu andava estressada, às voltas com o vestibular. Quanto mais eu coçava, pior ficava. Mas logo notei que a irritação aparecia com maior freqüência nos dias de prova”, lembra Ana Cláudia. Mais lazer A dermatologista Márcia Senra sugere que o paciente seja analisado de forma global, a fim de se detectar desvios de fundo emocional. “Crianças, por exemplo, podem ser vítimas de psicodermatoses. A dermatite atópica pode ser provocada pela separação dos pais ou morte de um ente querido”, alerta. Márcia tem especialização em psicoterapia e atende a vítimas de psicodermatoses no Hospital de Ipanema. O que mais chamou sua atenção foi um paciente que chegou a praticar automutilação com injeção de silicone. “É patologia psiquiátrica mesmo”, avisa. Para Patrícia, é preciso “diminuir o estresse e valorizar mais os momentos de lazer”. Fonte: Terra Vida e Saúde

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